Menorá como um “pedido de perdão”

Menorá como um “pedido de perdão”


Um grupo formado por 11 cristãos de origem alemã e que fazem parte do Projeto Menorá resolveram conduzir um candelabro de 1,5 metros e 120 quilos de ouro para Jerusalém. Trata-se de uma réplica em tamanho real do objeto de sete braços e que faz parte da liturgia judaica. De acordo com o relato bíblico, o libertador Moisés recebeu de Deus o desenho do artefato e foi confeccionado durante a peregrinação do povo hebreu pelo deserto a caminho de Canaã, a Terra Prometida. O objeto fazia parte da mobília do Santo Lugar no Tabernáculo.

O grupo de cristãos explica que o roubo da Menorá pelos romanos depois da conquista de Jerusalém pelo general Tito iniciou o processo de rompimento da igreja primitiva de suas raízes judaicas. “Este fato desencadeou a Teologia da Substituição, uma interpretação que vê os cristãos como substitutos da promessa feita aos judeus, e a Igreja nunca devolveu os instrumentos sagrados ao povo judeu, mas, em vez disso, a Igreja se enxergava como o novo Israel espiritual. Queremos estabelecer uma declaração. Queremos aceitar nossas falhas como igreja, como um sinal de retorno”, disse o grupo em um site.

Os ativistas cristãos acreditam que o retorno da Menorá simboliza a restauração de Israel. “A Menorá é um símbolo de esperança de que o que foi roubado do povo judeu todos esses anos será devolvido, e que Deus está juntando as peças que estamos trazendo de volta. Com o retorno da Menorá, nosso agradecimento e nosso amor pelo povo judeu, juntamente com o pedido de perdão, devem ser expressos”, afirmam os entusiasmados ativistas alemães.

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