O arqueólogo norte-americano Steven Collins anunciou a descoberta da cidade de Sodoma – célebre por ter sido destruída por Deus conforme Gênesis 19 – localizada na Jordânia contemporânea, dizendo ter evidências de que o local foi assolado pelo fogo. O especialista é decano do College of Archaeology da Trinity Southwest University e assevera que a passagem de Gênesis 13.10 apontou Tall el-Hammam como local para centralizar as suas escavações. “Na verdade, foi o texto bíblico que nos colocou neste local. Nós simplesmente navegamos pela geografia. Quando você pensa em Sodoma, primeiro você vai ao texto. Por quê? Porque a Bíblia é o único lugar, o único texto antigo, que sobreviveu com o nome Sodoma nele”, observou o arqueólogo.
Mosaicos de Sansão
Foram encontrados mosaicos (pequenas peças de pedra ou de outros
materiais formando determinado desenho) do herói bíblico Sansão citado em
Juízes 13-16 em uma escavação na Galileia, norte de Israel. A obra foi
descoberta em uma sinagoga de 1,6 mil anos na “Escavação de Huqoq”, em
referência a uma antiga vila judaica na Baixa Galileia. A relíquia descoberta
não foi o primeiro registro da existência de Sansão. Outros painéis mais
antigos já haviam sido descobertos entre os anos de 2012 e 2013, incluindo as façanhas
do herói com as raposas e o portão de Gaza (Juízes 15.4 e 16.3), ao longo de
sua intensa atividade contra os opressores filisteus.
Ruínas de reino próximas
de Jerusalém
O arqueólogo Yosef Garfinkel, ligado à Universidade Hebraica
de Jerusalém, anunciou que as ruínas de cinco cidades descobertas reforçam a
comprovação da existência do rei Davi. O pesquisador informou que as cidades
remontam ao início do século 10 a.C., cerca de 200 anos antes do que se
pensava, colocando sua construção na época do célebre governante. O estudo do
arqueólogo foi divulgado em 26 de junho no site Times of Israel. Ele
descreve as cidades com duas paredes paralelas no centro e estradas
organizadas, levando conexão a um reino. “Embora as cidades tenham sido
descobertas separadamente, eu liguei os pontos, determinando uma rede urbana organizada
construída por volta de 1000 a.C., e temos Davi como governante entre 1004 a
960 a.C., durante a Idade do Ferro”, disse o especialista.
Moeda de 2 mil anos
Foi descoberta na última semana de julho uma rara moeda de
meio siclo de prata durante a Pesquisa do Deserto da Judeia, uma iniciativa ligada
à Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI), do Ministério do Patrimônio e do
Oficial de Pessoal da Unidade de Arqueologia da Administração Civil na Judeia e
Samaria. De acordo com a AAI, o artefato apresenta a inscrição “Santa Jerusalém”
gravada em hebraico antigo e faz referência à primeira revolta judaica contra
os romanos, ocorrida há 2 mil anos no deserto da Judeia. A entidade comunicou
que “estas moedas foram cunhadas nos valores de shekel e meio-shekel na época
da Primeira Revolta dos Judeus contra os Romanos na Judeia entre os anos 66-70
d.C., quando o Segundo Templo foi destruído em Jerusalém”.
Vestígios da crucificação
No dia 9 de agosto, foi divulgada a conclusão da escavação da Igreja do Santo
Sepulcro em Jerusalém revelando numerosas descobertas que fazem menção da morte
de Jesus Cristo. Os trabalhos foram realizados pelo Departamento de Antiguidades
da Universidade Sapienza de Roma, sob a direção de Francesca Romana Stasolla.
Os arqueólogos encontraram um fragmento da pedra que supostamente foi a rocha
que selou o túmulo de Jesus antes da Sua ressurreição e o local onde se acredita
– na versão católica – estar o túmulo do Filho de Deus, incluindo moedas dos
tempos do imperador Flávio Júlio Valente (364-378) e um fragmento de
revestimento de parede, provavelmente da Edícula (pequeno santuário) onde as
relíquias foram descobertas. A segurança do local é feita com extremo cuidado pelas
autoridades e as escavações recentes no local contaram com um orçamento de 11
milhões de dólares.
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