O Pai proveu salvação a todos os filhos por meio do Filho

O Pai proveu salvação a todos os filhos por meio do Filho


Se você conversar com milhares de pessoas que habitam esse planeta em que residimos e fizer a habitual pergunta “Quem é Deus para você?”, certamente receberá as mais diversas respostas: para muitos, Deus é um Ser desconhecido; para outros, Ele é uma mente infinita; para uns, um Ser impessoal; para outros, um Criador distante.

Se formos para a Bíblia Sagrada, o único livro com a chancela do Céu, teremos a revelação do Ser de Deus e das Obras dEle. Uma das revelações que a Bíblia nos apresenta sobre Deus é a que Ele é Pai. Essa foi umas das maiores revelações que Jesus trouxe a esse mundo: a paternidade de Deus. Só nos Evangelhos temos 189 referências à paternidade de Deus.

Os anjos são filhos de Deus por criação (Jó 38.7); Adão é filho de Deus por formação (Lucas 3.38); Israel é filho de Deus por eleição (Êxodo 4.22); Jesus é Filho de Deus por geração (Salmos 2.7); e os cristãos são filhos de Deus por adoção (Romanos 8.14). Deus também é pai da criação (1 Coríntios 8.6).

Uma das características de um bom pai é o fato dele ser provedor. Deus é um bom pai e como tal proveu a salvação para nós e a oferece a todos os homens (Tito 2.11). Esta salvação foi planejada pelo Pai antes da fundação do mundo e anunciada através de profecias as quais foram liberadas aos homens desde Adão. 

A provisão do Pai para a salvação se vê na trajetória incomparável do nosso mui amado Cristo. O Salvador pré-existente se encarnou em forma humana e habitou entre nós (João 1.14). O Pai que proveu Sua encarnação, também proveu Sua morte vicária e sacrificial. Mas não para por aí! Ele também proveu Sua ressurreição, por meio da qual Jesus chegou a ser o que sempre será e o que antes dEle ninguém jamais houvera sido: um homem glorificado no Céu! Já ressurreto, ele ascendeu aos Céus, e de lá Ele executa o Seu maravilhoso sacerdócio, intercedendo por aqueles que O buscam (Hebreus 7.26). Dos Céus, nós O aguardamos, de onde virá para esmagar todos os Seus inimigos (1 Coríntios 15.24-28).

Como Pai, Deus proveu a salvação. Mas que tipo de salvação Ele proveu? Vejamos.

Deus proveu uma salvação perfeita (Hebreus 7.25). A salvação provida pelo Pai não precisa de remendos ou reajustes: ela é perfeita! Perfeita porque provem de um homem perfeito, resulta de um sacrifício perfeito e conduz os imperfeitos pecadores à perfeição espiritual.

Deus proveu uma salvação graciosa (Tito 2.13). O homem não precisa pagar absolutamente nada. O preço já foi pago. Não pago parcialmente, mas totalmente, quando Jesus se deu voluntariamente no Calvário.

Deus proveu uma salvação comum (Judas 3). Não existem desprivilegiados nem desfavorecidos. A salvação é para toda criatura humana.

Deus proveu uma salvação do pecado (Efésios 1.13; 1 Timóteo 1.15). O pecado é falha, é erro, é delito, é culpa, é rebeldia, é transgressão, é mal, é aquilo que danifica, que causa dor. O pecado prende, engana, seduz, mancha, cheira mal, é ilegal, licencioso. Através da provisão de Deus na cruz, o pecado é resolvido de forma definitiva. O homem jamais terá condições de resolver o problema do pecado por conta própria. Jesus é a propiciação pelos nossos pecados (1 João 2.2).

Deus  proveu  uma  salvação  que pode ser alcançada (1 Pedro 1.9). Há coisas que o homem procura e às vezes não consegue alcançar. São inatingíveis. A salvação que Deus proveu para a raça humana é concreta, real e alcançável.

Deus proveu uma salvação que não alcançamos em nenhum outro lugar ou nome (Atos 4.12). Seu currículo, seu sobrenome, suas cifras bancárias, sua intelectualidade, suas obras, sua formação, nada disso lhe garante um dia de desfrutar uma eternidade com Deus. Só uma coisa: reconhecer e aceitar a oferta da cruz! Todos que chegarem ao Céu só chegarão pelos méritos de Cristo.

Deus proveu uma salvação revelada no Evangelho (2 Timóteo 1.8-10). Deus não revelou Sua salvação nas ideologias educacionais, nas ideologias políticas, nas teorias filosóficas, nas escolas psicológicas. Por mais que elas tenham o seu lugar nas experiências humanas, elas não são fontes da revelação da salvação que Deus proveu. Deus a revelou no Evangelho. O Evangelho é o poder de Deus (Romanos 1.16). Só a provisão de Deus revelada no Evangelho atende às necessidades prementes do ser humano: descanso ao cansado (Lucas 10.6), perdão ao culpado (Jeremias 50.20), liberdade ao cativo (Lucas 4.18,19), força ao fraco (Filipenses 4.13), luz ao cego (2 Coríntios 4.6), alimento ao faminto (Atos 14.17) e riqueza ao pobre (Romanos 9.23).

Deus proveu uma salvação que reconcilia (2 Coríntios 5.19). Por causa do pecado, éramos inimigos de Deus. Por ser inimigo, o homem sem Cristo está longe de Deus (Efésios 2.13). Através do Evangelho a localização do homem muda. De longe ele passa a estar perto (Efésios 2.13). Perto de Deus, perto das promessas, perto do Salvador. A salvação nos reconcilia com Deus mediante Jesus (Colossenses 1.20; 1 Timóteo 2.5).

por Adejarlan Ramos

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