O crente tem de parecer com Cristo

O crente tem de parecer com Cristo

Parecer-se com Jesus não é uma tarefa fácil! Não existe necessidade de trajar-se da mesma maneira que Ele, mas ser semelhante “por dentro”. Mas isso é possível? Sim, porque o Espírito Santo aperfeiçoa a vida do crente a cada dia com o objetivo de que a pessoa seja realmente uma cristã – seguidora de Cristo. Mas, sobre isso, é preciso fazer algumas observações que não podemos deixar de destacar. O apóstolo Paulo, em sua Carta aos Romanos, faz diversas menções a desvios de caráter que desagradam ao Altíssimo, e dentre eles destaco a insensibilidade moral (Romanos 1.24-32). Vejamos o que ele fala nos versículos 24 e 25: “Serviram mais a criatura do que o Criador”. Nos tempos atuais, ouvimos diversas ministrações nos púlpitos, através de pregações e dos louvores, nas quais o conteúdo beneficia mais a criatura do que o Criador. “Jesus tem que me curar”, “Jesus tem que me fazer andar sobre as águas”, “Jesus tem que me fazer passar em cima do fogo e eu não queimar”. É como se o adorador estivesse a exigir do Criador o seu bem-estar. É como se o homem tivesse todos os direitos de cobrar de Deus o que ele imagina ser bom para si, quando o que interessa é a salvação do ser humano. 

Observamos na passagem da cura do paralítico na cidade de Cafarnaum (Marcos 2.1-12) que Jesus dirigiu a seguinte palavra para aquele homem: “Filho, perdoados estão os teus pecados”. A cura era importante, mas em primeiro lugar estava a salvação daquela vida. Se Jesus o tivesse curado sem perdoar-lhe os pecados, aquele homem caminharia por este mundo, mas não seria salvo. Se perderia eternamente. A prioridade na vida humana é a salvação. O Senhor nos exortou: “Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça e as demais coisas serão acrescentadas” (Mateus 6.13). Jesus sabe o que os Seus queridos podem ou não possuir! Ainda que aquele paralítico não fosse curado, ele seria salvo, mas Jesus concedeu-lhe também a bênção da cura. 

Existem muitos cristãos que sofrem com enfermidades e outras adversidades, mas ao adentrar o templo, quando inicia o culto ao Senhor, eles alegram-se com a presença do Pai Eterno e são cheios do Espírito Santo. Se o Arrebatamento acontecer naquele momento, esses crentes sobem juntamente com seus irmãos para estar com o Senhor para sempre. É verdade que o crente neste mundo sofre dores, privações e outras necessidades, mas quando acontecer o Arrebatamento, ele subirá com os demais cristãos. 

Prosseguindo com a leitura do texto de Romanos, lemos: “E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro”. Nesta passagem, vemos que não existe meio termo, é homem e mulher, mas observamos algumas comunidades por aí que agregam elementos “indefinidos”, porém o conteúdo bíblico deixa claro que não é dessa maneira, e condena essa conduta. Pode ser devido a algum desvio de comportamento, mas nós cremos que Jesus transforma o comportamento. Não adianta ser tolerante e criar comunidades a fim de acomodar situações. No Céu, não existe essa tolerância. A pessoa tem acesso às mansões celestes através da santidade recebida na pessoa de Jesus Cristo.

por José Wellington Costa Junior

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