Além do comunismo, cristãos chineses enfrentam também o islamismo radical

Não é novidade que a comunidade cristã na China é alvo constante dos ataques do Partido Comunista que governa o país oriental. As autoridades consideram os cristãos uma ameaça e uma “religião ocidental”. De acordo com a organização Portas Abertas, com o passar do tempo, a situação fica mais difícil para a igreja nacional. Contudo, se não bastasse a perseguição movida pelo estado comunista, os cristãos chineses se deparam hoje com outra ameaça que os coloca em uma situação de vulnerabilidade.: o islamismo radical.

Hollace (nome fictício por motivos de segurança), líder de uma igreja na China, informou que, como ele, há muitos cristãos egressos do Islã. O ex-muçulmano disse que os seguidores de Cristo são perseguidos pelos muçulmanos radicais que, além de agredirem e expulsarem os cristãos, também os delatam às autoridades.

“Se um convertido do islamismo é descoberto pela família ou pela comunidade, geralmente é ameaçado ou agredido fisicamente, num esforço para levá-lo de volta à fé original. A igreja se dispersou e os obreiros tiveram que voltar às suas atividades seculares. Pelo que observamos, os cristãos ficaram desanimados em orar juntos e, ao mesmo tempo, o inimigo começou a agir”, comenta o líder cristão sobre o que ocorreu em sua região (Com informações de Portas Abertas).

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