Pesquisa mostra que maioria da Geração Z está interessada em Cristo

Pesquisa mostra que maioria da Geração Z está interessada em Cristo

Levantamento com 25 mil jovens e adolescentes ao redor do mundo revela que 60% querem aprender mais sobre Jesus e se envolver com a fé

Desde que o renomado instituto de pesquisas Pew Research Center apontou poucos anos atrás que o declínio do Cristianismo nos Estados Unidos não mostra sinais de parar, muitos começaram a perguntar qual a abertura da Geração Z – formada por pessoas nascidas entre 1997 e 2012 (entre 11 e 26 anos de idade) – para a mensagem do Evangelho naquele país e se isso se aplica para essa mesma geração em outros países. Afinal, as pesquisas mostravam que as duas gerações anteriores – a Geração X (63 a 44 anos) e os Millenials (43 a 27 anos) – foram, pelo menos nos EUA e Europa, as que apresentaram menos afiliação religiosa ao longo dos anos. Daí o temor de que esse declínio continue na Geração Z.

Diante desse contexto, no segundo semestre do ano passado, o Grupo Barna promoveu um dos maiores esforços para identificar o interesse da Geração Z pelo Cristianismo, não apenas nos EUA, mas em todo mundo. O levantamento foi realizado com cerca de 25 mil jovens de 26 países ao redor do planeta, com idades especialmente entre 13 e 17 anos. Foi a maior pesquisa já realizada pela entidade em 39 anos de história. Os primeiros resultados foram repercutidos pela imprensa evangélica lá fora e aqui (inclusive no site CPADNews) no final de outubro passado; e neste ano, mais dados foram apresentados pelo Barna em complemento. Vejamos os principais.

Ao contrário do que se pensa, a Geração Z é aberta a Cristo

O grande destaque do levantamento é a revelação de que “a Geração Z quer saber mais sobre Jesus”, com “metade dos adolescentes em todo mundo” considerando Jesus “amoroso, confiável e sábio”. Dos cerca de 25 mil entrevistados, 52% se identificaram como cristãos (a maioria nominal), mas um número maior (60% - 15 mil dos 25 mil) disseram estar interessados em saber mais sobre Jesus. O estudo descobriu “muita abertura, país após país”, disse Daniel Copeland, pesquisador principal do projeto. “Intitulamos esse estudo de ‘A Geração Aberta’ porque você não vê nenhum fechamento [para o Evangelho] ao redor do globo. Você não vê nenhuma rejeição”, enfatizou Copeland.

“Os rumores da morte do Cristianismo entre os jovens são muito exagerados”, disse David Kinnaman, CEO do Grupo Barna, em entrevista à Christianity Today sobre o resultado do levantamento. O estudo mostra ainda que 60% desses jovens confiam na Bíblia para aprender sobre Jesus, o que coincide com um estudo de 2021 da American Bible Society que revela que a maioria da Geração Z tem curiosidade sobre a Bíblia, com 66% afirmando querer conhecer as Escrituras. A pesquisa do Grupo Barna mostra ainda que 60% da Geração Z confiam também na família para aprender mais sobre Jesus, enquanto 52% confiam no clero. Isso significa que o evangelismo pessoal – principalmente por parte de um familiar ou amigo – continua sendo o fator mais forte para a evangelização, assim como nas gerações anteriores.

Compromisso com o que crê

Em fevereiro deste ano, o Grupo Barna publicou em seu site mais dados do levantamento. Um deles é que 22% dos adolescentes de todo o mundo entrevistados se disseram cristãos comprometidos – isto é, não apenas se identificaram como cristãos (52% deles já haviam feito isso), mas também acrescentaram, segundo os pesquisadores, que realmente “assumiram o compromisso pessoal de seguirem a Jesus Cristo”. Inclusive, eles dizem compartilhar a mensagem do Evangelho aos outros pelo menos menos uma vez ao ano. Ou seja, 42% dos que se dizem cristãos são comprometidos com sua fé.

Outro dado novo é que os jovens cristãos da Geração Z com idade acima de 17 anos são menos comprometidos na fé – sendo que, no caso dos norte-americanos, o comprometimento cai quase pela metade. Em outros países, cai também, porém menos.

Ações mais do que palavras

Um outro levantamento interessante feito sobre a Geração Z é do movimento The Gospel Coalition (TGC, na sigla em inglês), dos EUA. Ele foi divulgado em seu site oficial meses antes da pesquisa do Barna e seu foco estava mais em tentar entender as melhores formas de atrair a atenção desta geração para o Evangelho. O levantamento revela que a Geração Z tem baixa alfabetização bíblica; que suas concepções de religião são em sua maioria distorcidas e vêm da mídia; mas que, por outro lado, ela está muito disposta a conversar sobre coisas profundas, como o sentido da vida. “Quase todo mundo dessa geração está aberto a falar sobre as coisas de Deus”, disse Tony Dentman, diretor da Campus Outreach da Universidade de Illinois, em Chicago, em depoimento ao TGC.

Um ponto levantado também é a solidão. “Mesmo antes do COVID, a Geração Z era a geração mais solitária já registrada”, declara Sarah Eekhoff Zylstra, do TGC. Por isso, é importante principalmente jovens irem ao encontro desses jovens, o que dá senso de pertencimento e acolhimento. “É importante ter um grupo central de jovens comprometidos no centro disso”, afirma Zylstra, frisando que deve ser um grupo realmente comprometido: “Assim como na plantação de uma igreja, os participantes confiáveis fornecem um núcleo para o ministério crescer”.

Outras características ressaltadas pelo levantamento do TGC são que a Geração Z é ansiosamente digital (sendo chamada, às vezes, de “iGen” – geração presa aos telefones celulares); tem muitos sentimentos de inadequação, ansiedade ou depressão, os quais o Cristianismo, claro, ajuda a resolver; e abomina a hipocrisia. “Quando questionados sobre como um cristão poderia atraí-los, a primeira escolha da Geração Z é ‘ver como a pessoa se comporta, permitindo que suas ações falem, em vez de usar só palavras para explicar sua fé’”, diz Zylstra. Ou seja,, “na igreja, nosso alcance do mundo tem que incorporar a vida de Jesus – não pode ser só conversa”, afirma Dentman.

Geração Z anseia fazer diferença, só precisa de direção

Outro ponto é “o desejo da Geração Z por ações baseadas em princípios”, o que “também significa ‘amar os órfãos, as viúvas e os pobres’, o que atrairá a Geração Z para a igreja provavelmente mais do que atrairia as gerações anteriores”, declara Dentman. “A Geração Z é realmente sensível a tentar fazer a diferença no mundo”, completa. Zylstra ressalta que a Geração Z gosta de servir, logo é muito importante dar a ela “coisas para fazer”, como “servir no ministério infantil, receber visitantes na porta, participar de um grupo doméstico, participar na organização de um café da manhã” etc. “Se você, por exemplo, apresentar a visão para eles de por que cumprimentar as pessoas na igreja é essencial – pois é encontrar alguém que está sozinho e perdido e fazer ele sentir-se em um lugar que pareça um lar e uma família –, os jovens da Geração Z se tornarão voluntários para esse trabalho. Eles estão procurando fazer a diferença de alguma forma”, diz Dentman.

Dentro ainda dessa abertura ao serviço, Zylstra enfatiza que “a Geração Z é missionária”. A pesquisa Barna, já mencionada, mostra que 82% dos que se declaram cristãos comprometidos no mundo afirmam que é importante compartilhar sua fé. “Eles querem compartilhar a fé, conversar com as pessoas, ser desafiados, entrar em conversas que antes eram tabus. Eles querem fazer essas coisas”, diz Zylstra. E com o auxílio da internet, as possibilidades de levar o Evangelho a outras pessoas hoje são muito maiores, e esses jovens são muito conectados à internet, embora estejam também muito dispostos a falar de Jesus da forma tradicional, tête-à-tête.

Avivamento de Asbury revela sede desta geração por Deus

Recentemente, um despertamento espiritual em uma faculdade cristã em Asbury, Kentucky, nos EUA, ganhou a atenção da mídia evangélica e secular em todo mundo. Na edição passada do Mensageiro da Paz, tratamos sobre esse acontecimento. Chamado de “O Avivamento de Asbury”, ele se notabilizou – entre outras coisas – pelo fato de que teve início com jovens situados etariamente na Geração Z que estavam sedentos de Deus. Eles haviam sido impactados por uma mensagem de um jovem pastor que os conclamava a viver um Cristianismo autêntico.

Após o início do despertamento em Asbury, que atraiu dezenas de milhares de pessoas àquela pequena cidade, uma busca por Deus semelhante começou a ser vista entre jovens de outras cidades dos EUA e até mesmo em outros países, como na Bulgária, conforme matérias dos dias 18 de fevereiro e 21 de março publicadas no site CPADNews. Isso demonstra que há uma sede por Deus entre os jovens desta geração.

Geração questionadora? Dê-lhes conhecimento e a razão da sua fé

O pastor José Wellington Bezerra da Costa Neto, mestre, doutor e professor de Direito, juiz de Direito e presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ) da Convenção Geral dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus no Brasil (CGADB), destaca que uma das grandes características dessa geração é a sede por conhecimento e bases sólidas para a sua fé. “Vejo o conhecimento como a principal necessidade da geração atual”, frisa. “Percebemos um viés questionador nessa geração. Não é que os jovens de hoje sejam céticos. Ser questionador não é ser cético. Mas o jovem de hoje não lida bem com dogmas. E isso não é só relacionado à cultura cristã. A gente vê diversos dogmas sociais ruindo hoje em dia, alguns até para o mal da sociedade, e isso ocorre porque o jovem não encontra um alicerce para o dogma, compreendido como uma máxima ou um princípio em que se crê e se afirma independente de maiores explicações. Logo, a cultura cristã como meramente dogmática perde muito do seu valor”, ressalta pastor Wellington Neto, acrescentando que a geração atual “precisa de conteúdo, de conhecimento, de entender para crer. Sou de uma geração que não se preocupava tanto em explicar a razão da fé; bastava crer. A atual geração quer antes de tudo entender”. 

Reconhecendo essa necessidade, o líder do CNJ tem investido no conhecimento em relação à fé e às sutilezas ideológicas deste mundo. “Um grande apelo que eu tenho feito – e o viés do trabalho do Conselho Nacional da Juventude mostra isso – é no sentido de proporcionar o conhecimento. Essa é a prioridade do Conselho Nacional da Juventude. Não por outra razão, o primeiro projeto que lançamos foi de bolsa de estudos teológicos, que já vai agora para a sua segunda edição. Temos privilegiado também os fóruns de líderes, trazendo especialistas nos assuntos. Mas também não trazemos só teólogos, com a visão mais acadêmica; trazemos igualmente pastores presidentes de campo, com a visão mais pastoral. E muitas vezes conseguimos até condensar isso, trazendo um teólogo que também é pastor de igreja. Procuramos incentivar o líder de jovens à busca pelo conhecimento. Trazemos gente que é especialista na área de infância e juventude, que fala sobre ideologia de gênero, ideologias políticas e tantos outros assuntos que são muito relevantes hoje para o trabalho com os jovens”, destaca o líder do CNJ.

Pastor Wellington Neto enfatiza ainda os benefícios do aprofundamento do jovem nas bases da sua fé. “Ao privilegiar o conhecimento, você permite que o jovem compreenda. Então, mais do que acreditar cegamente, ele entende; e ele tende a crer naquilo que entende. Por isso, nosso trabalho é de enfrentamento dos questionamentos. Sem medo e sem ofensa. Por exemplo, no evento Impactar em Novo Hamburgo, que vai ocorrer em Novo Hamburgo paralelamente à 46ª Assembleia Geral Ordinária da CGADB, vamos ter uma oficina teológica e quatro workshops para líderes de jovens e adolescentes, para músicos e regentes, e para a rede de apoio emocional para os líderes de jovens, que é outro projeto do CNJ. São trabalhos voltados especificamente para o conhecimento, sendo o workshop uma oficina que traz a questão teórica condensada com a prática”, explica.

O líder do CNJ destaca também a importância do evangelismo universitário e do apoio espiritual ao jovem cristão na universidade. “Vamos tratar também lá de evangelismo universitário com preletores nacionais e estrangeiros que trabalham há décadas nessa área. Estamos pondo o dedo na ferida, porque sabemos que a universidade é hoje o principal foco de dispersão do jovem evangélico. Aliás, isso é até outro sintoma da carência de conhecimento. A nossa falta de investimento em conhecimento gera isso: o jovem vai para uma universidade sem ter uma base de conhecimento do Evangelho suficiente para resistir àquilo que vem como filosofia, que vem, como Paulo fala, com ‘vãs sutilezas’”, enfatiza.

Em complemento, pastor Wellington Neto frisa a importância das novas ferramentas de comunicação para alcançar esta geração. “Outro ponto importante é a forma de difundir esse conhecimento. Precisamos nos valer de todo o cabedal possível e imaginário de ferramentas de tecnologia. Temos procurado fazer um trabalho forte de redes sociais, por exemplo. Precisamos usar meios contemporâneos de verbalização desse conhecimento. Além disso, é preciso eliminar as formalidades que sejam desnecessárias. Refiro-me a vocabulário técnico demais. Enfim, temos que ter um linguajar mais próximo dos jovens, usar os meios de comunicação que eles usam e tratá-los como seres pensantes que são. Esses são os pilares e diretrizes que permitirão a esta geração atual compreender, mais do que a nossa liturgia, a nossa doutrina. É preciso deixá-los pensar, responder seus questionamentos e não tratar o jovem que tem dúvidas como um rebelde. São estereótipos que precisamos quebrar para alcançá-los”, conclui.

Explorando o dinamismo e o imediatismo desta geração

O evangelista Leonardo Dantas Costa, advogado da Defensoria Pública da União, autor de obra e artigos na área de Direito e do livro Reflexões em Tempo de Pandemia (CPAD), trabalha com adolescentes dentro do Conselho Nacional da Juventude, sendo também, já há alguns anos, líder de adolescentes da Assembleia de Deus em Guarulhos (SP). Ele destaca como podem e devem ser exploradas para o Reino de Deus algumas características desta geração.

“O grande desafio em relação à Geração Z é que esta geração tem por característica ser muito dinâmica e muito imediatista. Isso repercute diretamente em nossas abordagens, porque precisamos encontrar mecanismos para atender a esse dinamismo e a essa sede que eles têm por respostas imediatas. O trabalho tem sempre que apresentar algo novo para os adolescentes dentro da realidade espiritual. A gente costuma aqui usar uma abordagem com eles de que os adolescentes são instrumentos de Deus. Nosso objetivo tem sido preparar os adolescentes para que possam imediatamente atuar como servos e obreiros de Deus onde estiverem: na escola, em casa, no bairro etc. Isso tem sido muito eficiente e satisfatório, porque a gente quebra um pouco um certo paradigma de que a obra de Deus só é feita por pastores, evangelistas e presbíteros. A gente coloca para os adolescentes essa verdadeira capacitação para servir a Deus. Fornecemos a eles meios de fazer isso, de servir a Deus dentro da própria igreja, com atividades diversas, como na área do louvor, na área de mídias, na área de eventos e acolhimento etc. Procuramos fazer um trabalho que seja mais do que simplesmente um grupo onde os adolescentes cantam no domingo à noite e tenham uma palavra no meio da semana. Procuramos fazer um grupo onde possam desenvolver habilidades para a formação cristã, espiritual e moral. Esse é nosso foco”, explana irmão Leonardo.

Em busca de relevância

Outra característica da Geração Z a ser aproveitada é o desejo de ser relevante. “Uma coisa que percebemos também nessa geração é uma necessidade muito grande de encontrar um espaço de relevância na sociedade. Talvez pelo advento das redes sociais, para eles é muito forte essa questão de ser um influenciador. A gente precisa trabalhar com essa ideia, conscientizando-os sobre o que é ser um influenciador na perspectiva bíblica, que é ser uma influência positiva na sociedade, mas não para o próprio engrandecimento. Ao longo de nossas atividades e projetos, procuramos sempre colocar essa ideia de que o adolescente é um ponto de relevância e influência no ambiente onde vive. A gente usa essa sede por influência de uma forma positiva e temos visto resultados muito bons, como na utilização das próprias redes sociais do grupo como um mecanismo que atinge até mesmo fora da igreja – além de atingir as utilidades do próprio grupo, também atingem uma comunidade para além do grupo”, afirma Leonardo.

Sede por uma fé autêntica

Para o irmão Leonardo, esta geração tem um potencial enorme devido sobretudo à sua busca por uma fé autêntica. “Vejo esta geração como mais consciente em relação à conduta cristã, principalmente em comparação à minha época de adolescente. Quando eu era adolescente, ouvia muito palavras sobre o que o adolescente deve fazer e o que não pode fazer. Isso acabava criando um Cristianismo de código de conduta. Servir a Deus se tornava só uma obrigação. Percebo que com os adolescentes atualmente não vejo tanto a necessidade de fazer esse tipo de abordagem. Na verdade, essa abordagem se tornou ineficiente. Transformar a Bíblia apenas em um livro de certos e errados, de sim não, de deve e não deve, acaba afastando o adolescente. Esta é uma geração que tem mais consciência de seus deveres quando conseguimos trabalhar um pouco mais a profundidade espiritual deles. Esta é uma geração que tem muita sede de Deus e da Sua Palavra. Talvez pela condição moral e espiritual da nossa atualidade, eles têm esse despertamento para buscar uma espiritualidade mais sincera. Por isso, um grande desafio do líder é encontrar esse ponto em suas palavras, nas orientações aos adolescentes; mostrar a Palavra de Deus como um mundo novo e sobrenatural das mais diversas aventuras que o adolescente pode encontrar na vida, das mais diversas experiências que, para o adolescente, serão muito mais satisfatórias do que qualquer outra coisa que ele vá encontrar no mundo e na cultura do mundo. Percebo os adolescentes de hoje mais sedentos por essa realidade. Não basta para eles saber o que podem ou não fazer. Eles querem entender o benefício de servir a Deus e de renunciar algumas coisas que os amigos deles não renunciam. E quando eles entendem esse benefício, o potencial do grupo explode. É algo sobrenatural e muito gratificante de ver. Eles se colocam de uma forma muito sincera diante de Deus, sem servir por obrigação ou porque o pai mandou, mas servindo genuinamente, porque entendem que aquilo é bom para eles e faz diferença na vida deles”, enfatiza.

O líder de adolescentes cita exemplos. “Eles têm feito em suas escolas trabalhos de oração e evangelismo por iniciativa deles mesmos. Acho que isso é uma característica desta geração, essa sede de buscar a Deus de forma muito sincera, com autenticidade. É uma geração que procura o autêntico; e nessa autenticidade, eles acabam servindo a Deus com uma sinceridade que muitos crentes ou nunca tiveram ou perderam à medida que foram ficando mais velhos. É uma geração que me encanta e me motiva não só a trabalhar com eles e servi-los, mas também a pensar no futuro da igreja, quando eles estiverem em cargos de liderança e influência. Deus não deixa que uma geração se vá sem que outra surja para continuar a boa obra. Esta geração tem muitos desafios e a gente ouve falar muito negativamente desta geração, mas, como líder, procuro ter um olhar positivo e otimista, pois tenho a responsabilidade de extrair das características dos adolescentes desta geração aquilo que será melhor para a vida deles e a obra de Deus, e vejo que há muitos tesouros escondidos para lapidar e a obra de Deus continuar crescendo”, celebra Leonardo.

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