A escalada contra seus opositores – na qual ele incluiu as entidades cristãs, sobretudo as católicas – começou em 2018, quando a polícia reprimiu e matou mais de 300 estudantes que protestavam no conflito considerado mais mortal no país desde a Guerra dos Contras em 1987. O presidente Ortega foi reeleito em 2021, após prender oponentes e dissolver partidos contrários a ele. O governo não permitiu a entrada da imprensa estrangeira na Nicarágua, rotulou a Igreja Católica de “golpista”, prendeu vários padres, fechou estações de rádio religiosas e empreendeu a perseguição a organizações sem fins lucrativos, em especial cristãs. Elvia Junieth Flores Castillo, enteada do presidente nicaraguense e que o acusou de abuso sexual em 1998, disse que ele trava “uma guerra contra a verdade”.
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