Museu em SP resgata raízes judaicas

Museu em SP resgata raízes judaicas

O dia 5 de dezembro marcou uma nova história para a Sinagoga Beth-El, localizada no centro da capital paulista. O local permaneceu quase intacto desde sua inauguração em 1932 e vazio desde a última cerimônia realizada em 2007. Mais tarde a construção foi restaurada e transformada no Museu Judaico de São Paulo com a promessa de ser a maior instituição do país dedicada à história da vida judaica nacional, informa o site “Jerusalem Post”.

Apesar de não ser realizado o censo há mais de 50 anos, o presidente do museu, Sergio Simon, acredita que o Brasil acolhe 120 mil judeus, considerando os cerca de 60 mil em São Paulo, 30 mil no Rio de Janeiro e o restante espalhado por todo o Brasil. A cidade de São Paulo abriga a maior comunidade judaica com diversos clubes, escolas judaicas e o Hospital Israelita Albert Einstein, considerado um dos melhores da América do Sul.

Por sua vez, o museu apresenta um tema diferente em cada um dos cinco andares. De acordo com o presidente do museu o objetivo é o resgate da herança judaica brasileira para aqueles que não fazem parte da comunidade. O local apresenta o real significado de ser judeu, através de informações acerca das celebrações e demais costumes judaicos, instruções sobre como ler a Torá e o judaísmo nos dias atuais. O visitante também terá acesso a uma exposição da história da sinagoga e um andar dedicado à história dos judeus no Brasil.

“Muitas pessoas acreditam que os judeus vieram para cá por causa da Segunda Guerra Mundial, mas na verdade, os judeus chegaram ao Brasil já no século 16”, explica Simon.

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