Presos no corredor da morte recebem ministração bíblica

A pena de morte ainda é considerada uma pena legal nos Estados Unidos, sendo utilizada hoje por 29 estados, o governo federal e os militares. A sua aplicabilidade remonta ao início da colonização inglesa. É neste ambiente que se desenvolve o trabalho evangelístico de Terry Joe Solley (foto), ao dedicar de 12 a 14 horas na realização de visitas diárias aos prisioneiros sentenciados. Solley explica que ele se concentra na transformação do corredor da morte no “corredor da vida”.

O ativista faz parte de um grupo de seis ministros de campo da Unidade Polunsky. A equipe é formada por detentos que concluíram um programa de bacharelado em estudos bíblicos, oferecido a homens na Unidade Darrington no Condado de Brazoria (renomeada Unidade Memorial TDCJ em 2021) e a mulheres na Unidade Hobby no Condado de Falls.

O bacharelato confere aos ativistas a certificação como ministros de campo após treinamento especializado na Heart of Texas Foun dation Field Ministers Academy. Juntamente com Hubert “Troop” Foster, Solley foi destacado para atuar no corredor da morte, onde eles trabalham como “pastores para a população do corredor da morte”, disse o capelão Joaquin Gay. 

“É um privilégio ter alguém em quem confiar. (...). Às vezes, os ministros de campo ouvem as pessoas reclamarem. Há situações nas quais eles choram. Independentemente disso, eles estão lá”, testificou o preso John Henry Ramirez, convertido pela evangelização realizada pela Segunda Igreja Batista em Corpus Christi.

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