Cristãos podem perder status de maioria nos Estados Unidos

Marca deve ser atingida em 2045 devido ao declínio constante dos cristãos ali

Uma pesquisa realizada pela instituição Pew Research Center deu conta de que, a continuar no ritmo de queda que está enfrentando nos Estados Unidos, o Cristianismo não será mais a religião majoritária no país até 2045, levando a comunidade cristã a perder o seu status predominante no cenário social norte-americano. Em 1990, os cristãos (protestantes e católicos) representavam 90% do povo norte-americano; em 2020, chegaram a 60%.

O estudo do Pew Research Center lança luzes sobre a composição religiosa no país. Ele faz parte do projeto “Pew-Templeton Global Religious Futures”, que verifica o fenômeno religioso e seu impacto nas sociedades em todo o planeta. Os pesquisadores destacaram quatro cenários hipotéticos de diversas possibilidades a fim de indicar a provável mudança do quadro religioso dos norte-americanos ao longo dos próximos 50 anos. Um dos cenários mostra o efeito dos jovens adultos ao abandonar a sua fé sem limitação e os outros três cenários apresentam graus distintos de desfiliação religiosa. “Todos os cenários revelam o encolhimento do número de cristãos como uma parcela da população dos Estados Unidos, mesmo sob a suposição contrafactual de que todas as trocas chegaram a uma parada completa em 2020”. Os não filiados são projetados para crescer em todos os quatro cenários.

“É claro que é possível que eventos fora do modelo do estudo - como guerra, depressão econômica, crise climática, mudança de padrões de imigração ou inovações religiosas - possam reverter as tendências atuais de mudança religiosa, levando a um renascimento do Cristianismo nos Estados Unidos. Mas não há padrões atuais de comutação no país que possam ser levados em conta nos modelos matemáticos para projetar tal resultado. Se o ritmo de troca antes dos 30 anos acelerar durante todo o período de projeção sem freios, os cristãos não serão mais maioria até 2045”, afirmam os especialistas do Pew.

Oremos para que Deus envie um avivamento à igreja nos EUA.

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