O Senhor Jesus não comete enganos em Suas escolhas

Ao longo de nossa jornada ao lado de Jesus, as pessoas não entendem como o Senhor pôde se inclinar para nos salvar de nosso destino cruel. Certo é que não fomos escolhidos pelo Senhor por nossos méritos, mas por Sua bondade.

Prezado leitor, você tem algo a apresentar de útil para o Senhor Jesus e Sua Igreja. Cito como exemplo a mulher samaritana. Aquela senhora não desfrutava da consideração de seus compatriotas por causa de sua condição moral. Certa feita, Jesus e Seus discípulos teriam que atravessar a região de Samaria, mas foram impedidos por causa do bairrismo existente entre judeus e samaritanos. Sabe o que fez Jesus? Salvou a mulher samaritana, conforme narrativa em João , e aquela senhora, que desfrutava de liberdade para transitar naquele ambiente, voltou para junto dos seus e anunciou Jesus: “Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo?” (v. 29).

Por serem judeus, o Senhor e Seus seguidores estavam impedidos de entrar naquela região, mas não aquela mulher. O diálogo junto ao poço, nas entrelinhas, interpretamos da seguinte maneira: “Eu estou impedido de entrar na região, mas ela tem total liberdade e contato com os demais samaritanos”. A pregação da mulher surtiu efeito e os demais cidadãos acreditaram em sua palavra, saíram de seus lares e foram ter com o Messias a fi m de ouvir e aprender dEle, e foram salvos por Sua mensagem. Quando voltaram para Samaria, disseram àquela mulher: “Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo” (v. 42).

O Senhor apresenta critérios em Sua escolha. Sim, Ele escolhe criteriosamente. Jesus escolheu Saulo de Tarso de maneira criteriosa, em circunstâncias diferentes, mas foi escolhido pelo Senhor. Da mesma forma como os demais apóstolos desfrutavam do reconhecimento de seu ministério, Paulo também exercia a mesma atividade que os demais. Outro detalhe que precisa ser considerado: o apóstolo Paulo nutria um carinho especial pela igreja em Corinto. Vemos isso em Atos 18.1-17, no relato escrito pelo evangelista Lucas, de que maneira o Apóstolo dos Gentios iniciou os primeiros cultos ali. Apesar das dificuldades enfrentadas, muitas vidas se renderam aos pés de Jesus através da pregação do missionário nas sinagogas. Por este motivo, ele foi o fundador da igreja na cidade grega de Corinto.

Chamo a atenção ao seguinte aspecto: o apóstolo valorizava cada crente daquela igreja. Isso significa que cada um de nós tem um valor na presença de Deus, não interessa a nossa condição social, financeira ou até mesmo cultural. Todos nós somos valorizados na presença do Grande Rei. Por favor, rejeite determinadas pregações do tipo: “A porta da rua é a serventia da casa!”. Nada disso: a “porta da rua” é para recepcionar os necessitados para que conheçam Jesus e alcancem a salvação.

Por José Wellington Costa Junior.

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