Deus aplacou a sua ira contra Israel após a execução de sete homens descendentes de Saul?

Deus aplacou a sua ira contra Israel após a execução de sete homens descendentes de Saul?

Como entender a passagem bíblica registrada em 2 Samuel 21.8,14?

Aos distintos leitores do nosso querido jornal Mensageiro da Paz, nossas saudações em Cristo Jesus. Estamos respondendo à pergunta enviada pelo nosso querido leitor sobre o porquê da morte dos sete homens descendentes de Saul, conforme 2 Samuel 21.8,14.

Tudo começou quando Deus permitiu que por três anos uma grande fome assolasse a nação de Israel (2 Samuel 21.1 a). Um fenômeno nada comum na terra de Canaã. Na Bíblia, a fome é, com frequência, reconhecida como manifestação do juízo divino. Diante de tão grande calamidade, o rei Davi consulta a Deus, e o Senhor lhe responde dizendo: “É por causa de Saul e da sua casa sanguinária, porque matou gibeonitas” (2 Samuel 21.1 b). Cerca de 400 anos antes, Josué e Israel tinham feito um pacto com os gibeonitas, de modo que eles não seriam mortos juntamente com os demais cananeus (Josué 9.3-27). Ao matar os gibeonitas, Saul cometeu grande pecado, transgredindo aquela aliança ou pacto, e atraindo o juízo da fome sobre a nação. A manutenção de uma aliança não era uma questão sem importância (Josué 9.20).

Portanto, havia culpa de sangue sobre Saul e sobre a sua casa (2 Samuel 21.1,2); o próprio Deus foi ofendido e Sua lei foi transgredida (Números 30.1,2). Portanto, aquela iniquidade tinha que ser expiada. Então, sete homens da casa de Saul foram entregues aos gibeonitas, os quais foram mortos por eles (2 Samuel 21.6). Esse número representa um número completo e não o número de gibeonitas mortos por Saul. Indica também que os sete homens aqui mencionados estavam implicados na matança dos gibeonitas. Nos casos em que os filhos não estavam envolvidos no pecado do pai, não deviam ser castigados (Deuteronômio 24.16; 2Rs 14.6). Observemos o texto: “... depois disso, Deus se aplacou para com a terra” (2 Samuel 21.14). Isto é, Deus se tornou favorável, a fome acabou, e Deus restaurou a prosperidade na terra prometida.

Por Waldemar Pereira Paixão.

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