Arca da Aliança sob Monte do Templo?

Teoria não é nova, mas é encampada em livro por arqueólogo canadense

A célebre Arca da Aliança, desaparecida desde a queda de Jerusalém em 586 a.C. durante a conquista da cidade pelo rei Nabucodonozor, ainda existe e pode ser encontrada a qualquer momento, é no que acredita o especialista em Arqueologia Bíblica e autor canadense Harry Moskoff. Contudo, para ele, a resposta pode “estar no ponto de partida”. Lembrando que outros cientistas chegaram a indicar outras regiões do planeta, como a Etiópia e até a Irlanda, como possíveis locais onde a Arca estaria escondida.

Moskoff reuniu parte de suas pesquisas no livro “The ARK Report” (“O Relatório da Arca”, em tradução livre) a fim de embasar seu argumento científico, além de expor a sua procura, que já dura 20 anos, para encontrar o artefato. Mas, como os judeus conseguiram driblar o caos da invasão babilônica e assegurar o transporte da Arca da Aliança? De acordo com o especialista, os sitiados a retiraram do Templo e a levaram para Jericó, cerca de 29 km de distância.

“A Bíblia diz em Jeremias que alguns dos utensílios do Templo saíram, meio que escaparam, através dessa área na destruição do Primeiro Templo, mas existe uma pista importante por trás de uma rocha de 570 toneladas abaixo do Monte do Templo. Através de testes realizados 

pela Universidade de Nebraska (EUA), por meio de ondas eletromagnéticas, foi detectado um ‘espaço de armazenamento’ do outro lado da pedra”, diz o cientista, que acrescenta: “Existia 

um objetivo para se colocar essa pedra gigante, essa laje maciça, nesse lugar, e um dos motivos, 

em minha opinião, é proteger o que está do outro lado. A minha teoria de onde a Arca foi realmente enterrada – acredito que foi 568 a.C. – estaria atrás dessas rochas, dessas pedras maciças”. O especialista é morador de Israel desde 2005. Moskoff acredita que o utensílio será revelado um dia. “Será uma grande ocasião, pois ajudará a trazer o Messias. Será algo com que todas as nações vão se alegrar muito. É algo real. Assim como há 2,7 mil anos, ela ainda existe hoje. Tem as segundas tábuas dos Dez Mandamentos, que nós poderemos ver em vida novamente. É um catalisador para a vinda do Messias”, diz o pesquisador. 

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