O relator especial da ONU informou que “os ataques implacáveis da junta [nacionalista budista] contra as crianças ressaltam a depravação e a disposição dos generais de infligir imenso sofrimento a vítimas inocentes em sua tentativa de subjugar o povo de Mianmar”. O relatório exibe informações terríveis de crianças espancadas, esfaqueadas, queimadas com cigarros e submetidas a execuções simuladas, com extração de unhas e dentes ao longo das sessões de interrogatório. A International Christian Concern se pronunciou e disse que o sofrimento imposto pelos budistas radicais em Mianmar “indica o desejo da junta de espalhar a religião budista a todo custo e parar os cristãos que apoiam as forças de defesa locais contra o golpe”.
Em meio a esse conflito, os soldados do exército mianmarense incendiaram no dia 9 de junho a Igreja Batista de Thantlang, uma das maiores do país asiático. A notícia foi veiculada pela agência Portas Abertas no dia 29 de junho. Apesar da ausência de feridos, o incidente abalou os 600 fiéis que frequentavam a igreja.
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