Estudo diz que quanto mais jovem nós nos sentimos, melhor nos reabilitamos

Estudo diz que quanto mais jovem nós nos sentimos, melhor nos reabilitamos

A antiga preocupação humana quanto ao envelhecimento do corpo serviu como argumento para que o cientista sul coreano Jeanyung Chey, da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, realizasse ressonâncias magnéticas do cérebro de 68 pessoas saudáveis com idades entre 59 e 84 anos com o objetivo de analisar a quantidade de massa cinzenta em diferentes áreas do órgão. Os voluntários responderam um questionário que incluía perguntas sobre a idade, sobre se se sentiam mais velhas ou mais jovens, sobre as habilidades cognitivas e sobre a percepção de saúde. O resultado foi que os participantes que se sentiam mais jovens do que a própria idade manifestavam melhor resultado no teste de memória e menor probabilidade de estar deprimidas. O resultado foi publicada no periódico Frontiers in Aging Neuroscience em 7 de julho de 2018.

Por outro lado, a “Crise dos 40” deixou de ser um mito depois da pesquisa realizada em 134 países pelo economista David Blanchflower, professor da Universidade Dartmouth (EUA) e ex-membro do Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra. O estudo publicado em janeiro de 2020 pelo Escritório Nacional de Pesquisa Econômica dos EUA anunciou a existência de uma “curva de felicidade” na maior parte dos países. O estudo revelou que, nos diferentes contextos culturais, o padrão se repete: o ser humano sente-se melhor na adolescência, sente mais infelicidade até o fim dos seus 40 anos e a valorização do bem-estar quando a velhice se aproxima. “Basicamente, a pior parte está no meio, enquanto os maiores momentos de felicidade estão na fase inicial da vida e depois dos 50. Talvez os humanos tenham isso profundamente enraizado nos genes”, diz Blanchflower à BBC News Mundo.

O Centro Alemão de Gerontologia anunciou em julho de 2021 o relatório de uma pesquisa realizada com voluntários acima de 40 anos. O resultado do estudo foi semelhante a outros levantamentos anteriores: se a percepção do indivíduo é a de ostentar anos a menos que o apontado na certidão de nascimento,provavelmente o organismo está mais forte e protegido. Munidos de outras informações – quadro clínico, capacidade de realizar atividades cotidianas, questionário sobre estresse e “com quantos anos se sente” – constataram ainda que os que se achavam mais jovens ofereciam melhor resistência ao estresse, tinham índices mais elevados de bem-estar, mais capacidade cognitiva e precisavam ir menos ao hospital.

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