Após China, Cuba barra entrada de juristas evangélicos do Brasil na ONU

Após China, Cuba barra entrada de juristas evangélicos do Brasil na ONU

O site de notícias UOL publicou que os juristas evangélicos do Brasil não conseguem obter um status consultivo na ONU (Organização das Nações Unidas), impedindo assim que o grupo consiga discursar em reuniões oficiais, organizar debates e até submeter informes em diferentes organismos. O site acrescentou que uma decisão sobre o pedido de acesso foi adiada depois que países quiseram saber a relação entre a entidade evangélica e o governo de Jair Bolsonaro.

A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) mobilizou-se ainda em 2017 e solicitou o status na ONU, num processo que é tradicionalmente longo. No princípio de 2020, os representantes da instituição foram alvo de um questionamento no Comitê da ONU sobre Organizações Não Governamentais (ONGs). Mas ainda havia esperança de que nas reuniões em 2021, o acesso fosse garantido. O jornalista Jamil Chade publicou em sua coluna que a China criou obstáculos para que entidade evangélica passe a representar os cristãos brasileiros nas Nações Unidas. No dia 25 de maio, foi solicitado por uma delegação diplomática de Cuba detalhes sobre o apoio recebido da Anajure vindo do governo federal brasileiro e, mais especificamente, do Ministério das Relações Exteriores. O governo nicaraguense também questionou a adesão e ainda solicitou esclarecimentos sobre as contas da entidade brasileira.

Representantes da entidade explicaram que a atuação junto aos Três Poderes da República tem sido realizada através de Notas Públicas e Pareceres, acerca de temas que envolvem as liberdades civis fundamentais, em âmbito local, nacional e internacional, com engajamento técnico, independente e apartidário.

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