Fósseis no Everest apontam para Dilúvio

Fósseis no Everest apontam para Dilúvio

Lâmpada de bronze de dois mil anos é encontrada em Jerusalém

A narrativa do Dilúvio, apresentada no livro do Gênesis, o primeiro livro da Bíblia Sagrada, continua sendo alvo de críticas por parte de alguns cientistas e paleontólogos descrentes, por causa da quantidade da massa de água necessária para inundar todo o globo terrestre. Esses especialistas céticos calculam que a água no planeta teria que multiplicar-se milagrosamente em cerca de 250%. Eles esquecem, porém, que a Bíblia afirma que choveu sobre todo o planeta 40 dias e 40 noites sem parar (Gênesis 7.12) e que “as fontes do grande abismo” (possivelmente águas subterrâneas) também irromperam (Gênesis 7.11), o que torna o milagre do Dilúvio universal absolutamente possível. E agora, como se não bastasse isso, os cientistas da National Aeronautics and Space Administration (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço-NASA) confirmaram neste ano a existência de calcário e “fósseis marinhos do oceano” no topo do monte Everest, um dos pontos mais altos do planeta.

O juízo divino sobre a humanidade continua sendo um dos temas mais polêmicos na comunidade científica, uma vez que é considerado religioso, contudo, há cientistas que indicam fortes evidências de que a Bíblia aponta para fatos e não mitos. O caso dos fósseis marinhos na montanha de maior altitude da Terra (seu pico está a 8.848,86 metros acima do nível do mar) é uma prova de que o Dilúvio realmente aconteceu em proporções globais.

Nos primórdios do desenvolvimento da Geologia, os estudiosos interpretavam os fósseis como evidências de inundações anteriores, como a do Dilúvio, mas, com o seu desenvolvimento, os geólogos passaram a defender uma Terra bem mais antiga e deixaram de crer em catástrofes como a do evento descrito em Gênesis. Eles passaram a crer em uma série de inundações locais e não em uma Dilúvio universal. Já os cientistas que defendem a “Geologia do Dilúvio” garantem que os acontecimentos de Gênesis 6 a 9 são literais e suas passagens historicamente precisas. Estes especialistas utilizam a cronologia interna da Palavra de Deus para situar o Dilúvio e a Arca de Noé para 5 mil anos atrás. Contudo, os cientistas céticos usam a “datação científica” de fósseis para contestar essas datas. Para uma discussão sobre essa questão da datação, veja o livro Criacionismo: Verdade ou Mito? (CPAD), de Ken Ham.

Fósseis no Everest apontam para Dilúvio

A história do Dilúvio e da Arca de Noé apresenta a decisão divina de erradicar a criação através de uma inundação colossal, exceto aqueles que encontraram guarida na arca construída por Noé. A narrativa bíblica revela que o patriarca e sua família foram poupados da catástrofe além de resgatarem casais de animais de todas as espécies existentes. Enquanto os sobreviventes flutuavam dentro da embarcação, a inundação alcançou vários metros acima das montanhas (Gênesis 7.17-20).

O site religioso Watch Jerusalem, dirigido por analistas que procuram indicar como as ocorrências do presente século são o cumprimento das profecias bíblicas, celebrou a descoberta, afirmando que os fósseis comprovam que “em algum ponto da história, toda a Terra foi coberta com água”. Outro detalhe é que “se você nivelasse tudo na Terra, nivelando montanhas e preenchendo vales e fossas marítimas, o mar não apenas cobriria tudo, mas a terra seca ficaria submersa em cerca de 2,4 quilômetros de profundidade. Então, sim, há água suficiente na Terra para cobrir a massa de terra existente, independente do relato bíblico de que o Dilúvio prevaleceu acima do pico mais alto da época”, esclarecem os analistas.

Diante dos vestígios descobertos em um local improvável, os cientistas fazem a seguinte pergunta: “Como foi possível encontrar peixes antigos em um topo tão alto como o monte Everest?”. A explicação mais plausível é de que os fósseis são uma evidência física da realidade bíblica. Por sua vez, os cientistas da NASA acrescentam que “a presença de calcário e fósseis marinhos do oceano no topo dessas montanhas é uma das principais evidências citadas que avançaram para a ideia de placas tectônicas”. Os especialistas afirmam que essa teoria científica apresenta grandes pedaços da superfície do planeta se movendo sobre a rocha derretida no seu núcleo.

O analista da Watch Jerusalem, Christopher Eames, indicou que “o território da Índia já fez parte de um supercontinente chamado Gondwana”. A teoria explica que os continentes movem-se cavalgando sobre as placas da litosfera terrestre. Essa ideia leva alguns a argumentarem que as regiões que estão secas podem ter sido cobertas de água no passado. Eames afirma que a deriva continental tem servido para explicar a natureza do fundo do mar do Himalaia e oferece apoio ao relato bíblico. “A deriva continental demonstra não apenas como podem ocorrer inundações catastróficas em toda a Terra, mas pode mostrar as que já aconteceram também”, afirmou. Mas existem controvérsias entre a Geologia do Dilúvio e o consenso científico em geologia. A desarmonia há entre os cientistas que defendem o texto bíblico e aqueles se baseiam apenas na Geofísica, Paleontologia, Biologia e Arqueologia.

Lâmpada de óleo datada de 2 mil anos achada em Jerusalém

Os cientistas ligados a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) anunciaram a descoberta de uma lâmpada de óleo rara, com o pavio ainda preservado. O artefato foi encontrado sob a fundação de um edifício construído na Estrada de Peregrinação de Jerusalém, erguido após a destruição do Segundo Templo. De acordo com os especialistas do IAA, o objeto de bronze, em forma de uma face grotesca cortada ao meio, encontra-se na fundação do edifício, situado na Cidade de Davi em Jerusalém. Os cientistas estimam que o objeto remonta ao final do primeiro século ou do início do primeiro século da Era Comum.

“Esta metade de uma lâmpada – na verdade, metade de um rosto – que foi descoberta na Cidade de Davi é um objeto muito raro, com apenas alguns desse tipo descobertos em todo o mundo, e é o primeiro de seu tipo a ser descoberto em Jerusalém”, afirmou Yuval Baruch do IAA. Apenas uma lâmpada exatamente desse tipo havia sido descoberta até os dias atuais. O arqueólogo do IAA, Ari Levy, explicou ao The Jerusalem Post que “devido à importância do edifício havia necessidade de abençoá-lo enterrando o objeto em sua fundação, talvez devido à proximidade com o Poço de Siloé, usado como fonte de água central na época romana”.

O especialista disse ao jornal Haaretz que a lâmpada servia para lançar medo e admiração sobre seus atacantes, de forma simbólica. O objeto apresenta meia-face masculina/cabra que se completa com a outra metade, com uma barba de sátiro e uma testa com chifres. A outra única lâmpada dessa natureza encontrada até hoje foi em Budapeste, Hungria. De acordo com o site Christian Today, os arqueólogos acreditam que a Estrada da Peregrinação, onde o prédio foi construído, é o caminho percorrido pelos judeus que se dirigiam ao Monte do Templo durante as festas de Páscoas, Shavuot e Sucot.

Compartilhe este artigo com seus amigos.

Comentário

Seu comentário é muito importante

Postagem Anterior Próxima Postagem