Os Salmos e suas mensagens de adoração ao Senhor

Prezado leitor, convido-o a meditar comigo na mensagem dos Salmos. O Senhor conhece o coração do homem e sabe qual mensagem precisamos ouvir. Quando nos aproximamos do Criador para adorá-lO, precisamos estar conscientes de que estamos diante dEle para render-Lhe culto. Há pessoas que, logo que entram em oração, já “descarregam” uma enxurrada de pedidos ao Senhor. Entretanto, devemos estar dispostos a prestar-Lhe a devida veneração. Quando O adoramos, na verdade, estamos convidando-O a estar conosco; e enquanto estamos a falar-Lhe, sentimos a presença do Senhor Jesus; sentimos os ouvidos de Deus próximos aos nossos lábios a fim de escutar as nossas orações, pedidos e louvor. A nossa adoração faz com que os céus se abram a fim de ouvir as nossas orações.

O livro de Salmos, cujo conteúdo traz hinos para ocasiões especiais, foi o hinário nacional de Israel. Essas canções eram cantadas pelos judeus, que louvavam a Deus com esses salmos compostos para a nação. Na língua hebraica, esse livro era conhecido como o Livro de Louvores; já na língua grega era Poemas Adaptados à Música. Lá, encontramos salmos de diversas autorias: composições de Davi, de Salomão, dos filhos de Coré (família de sacerdotes e poetas), de Asafe (um dos principais músicos de Davi) e de Etã (um dos príncipes ou sábios de Salomão). A Bíblia Sagrada diz que Etã era sábio, mas não mais sábio do que Salomão, o monarca de Israel, que se destacava muito mais (1 Reis 4.31). Também existem salmos de autoria de Moisés e os demais são de autoria desconhecida.

Alguns salmos levam títulos, como o Mictão de Davi, isto é, hinos especiais para determinadas ocasiões de autoria do célebre rei de Israel. Vemos ainda os salmos de Hallel e as canções de Páscoa (Salmos 113 ao 118), que estritamente louvam ao Senhor e retratam as experiências do Êxodo. O leitor pode examinar que a poesia dessas canções levanta detalhes da caminhada do povo israelita no deserto e dos livramentos, e traz agradecimentos pelo fato de o Senhor ter acompanhado o Seu povo no Êxodo.

Existem os salmos teocráticos, que reconhecem a autoridade e o governo de Deus, conduzindo o povo à Sua adoração por ser digno, e agradecendo-O, pois, é Ele que concede tudo, pois dEle vem tudo o que somos e o que temos. É o Senhor quem rege toda a nossa vida, controla o universo e a Terra.

Há também os salmos messiânicos, que fazem menção da vinda do Rei, isto é, do Senhor Jesus Cristo. E temos, por fim, os Cânticos dos Degraus ou Romagem. A coleção desses salmos era entoada pelos peregrinos durante a sua jornada ao longo dos dias em direção à Jerusalém por ocasião das festas religiosas ou quando subiam as escadarias do Templo para adorar o nome do Senhor.

Destaco aqui que esses peregrinos cantavam todo o tempo. Era como se a mensagem cantada os fortalecesse na cansativa viagem. Aqui, cabe perguntar: a tua caminhada está cansativa? Louve ao Senhor! Aqueles romeiros caminhavam de muito longe, de outras cidades. Quando o filho de Deus se dirige ao santuário para adorá-lO, nada deve servir de obstáculo à devoção ao Senhor. Adore ao Senhor, envolva-se com o Espírito Santo e preste a Deus o devido louvor.

Por, José Wellington Costa Junior.

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