“O principal sentimento de todas as fobias específicas é o medo. Internamente, é a sensação iminente de que algo ruim está para acontecer. O indivíduo pode ter um ataque de pânico em um lugar fechado e, a partir daí, ter estímulos condicionantes de ansiedade em ambientes semelhantes, ou pode ter um episódio de mal-estar dentro de um elevador e ficar com medo de ter aquela sensação nas próximas vezes que entrar”, afirma o doutor Pedro Beria, psiquiatra e pesquisador do Programa de Transtornos de Ansiedade do Hospital das Clínicas de Porto Alegre (PROTAN).
O médico informa que a fobia pode ser “debelada através da terapia cognitivo-comportamental; trata-se de um subtipo da psicoterapia e oferece técnicas que diminuem os sintomas de ansiedade a partir de exposições graduais e planejadas aos estímulos fóbicos”. Ao longo das sessões, a pessoa aprende as estratégias comportamentais e de respiração que relaxam, e linhas de pensamento que a farão se sentir seguro para viajar de avião, se deslocar em um elevador ou se submeter a um exame de ressonância.
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