Joe Biden diz que crianças em sala de aula não pertencem aos pais

Joe Biden diz que crianças em sala de aula não pertencem aos pais

O presidente norte-americano Joe Biden sofreu fortes críticas recentemente por ter afirmado que crianças e adolescentes não pertencem a seus pais enquanto estão na escola. A declaração foi emitida em um contexto no qual o papel dos pais na educação está em debate no país. “Sempre falamos ‘essas crianças’. Mas eles não são filhos de outra pessoa, são nossos filhos. Eles são as cordas de uma pipa que literalmente levanta as nossas ambições nacionais, literalmente”, disse o presidente.

Biden corroborou a ideia de que as crianças “são nossos filhos” por diversas vezes em sua prédica na Casa Branca no dia 27 de abril, durante o Evento Nacional e Estadual de Professores do Ano de 2022. “Você já me ouviu dizer isso muitas vezes, sobre os nossos filhos’, mas é verdade: eles são todos nossos filhos. E a razão pela qual você é o Professor do Ano é porque você reconhece isso. Eles não são filhos de outra pessoa; eles são como seus [filhos] quando estão na sala de aula”, ressaltou Biden.

O governo norte-americano também tem deixado claro seu apoio e incentivo à realização de cirurgias de mudança de sexo para menores. A informação foi divulgada por dois importantes órgãos governamentais ligados à saúde: o Escritório de Assuntos Populacionais (Office of Population Affairs – OPA) do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (Departament of Health and Human Services – HHS) e a Rede Nacional de Estresse Traumático Infantil (The National Child Traumatic Stress Network – NCTSN) da Administração de Serviços de Saúde Mental e Abuso de Substâncias – outro subconjunto do HHS. O argumento de ambas as entidades gira em torno da “afirmação de gênero”. O HHS possui documentos nos quais aparecem orientações sobre tratamentos considerados adequados para adolescentes transgêneros: a “Cirurgia ‘Top’ – com o objetivo de criar o formato típico do peito masculino ou aumentar os seios” e “Cirurgia ‘Bottom’ – nos órgãos genitais ou reprodutores, feminização facial ou outros procedimentos”.

“As práticas médicas e psicossociais de saúde que afirmam o gênero demonstraram produzir taxas mais baixas de resultados adversos à saúde mental, aumentar a autoestima e melhorar a qualidade de vida geral para jovens transgêneros e com diversidade de gênero”, afirma o comunicado da OPA.

O documento da NCTSN se alinha ao mesmo pensamento da OPA, com mais detalhes e explicação para os pacientes menores de idade que recebem alterações em seus órgãos genitais. O texto da NCTSN tenta garantir ao público que supostamente não existe abuso infantil na utilização de métodos de afirmação de gênero, como cirurgia e reposição hormonal – provavelmente em resposta à decisão política no Texas que, com o apoio da maioria esmagadora das famílias, tornou ilegais esses tratamentos. Em um vídeo para anunciar as novas políticas sobre pessoas transgênero, o presidente norte-americano disse que “afirmar a identidade de seu filho é uma das coisas mais poderosas que você pode fazer”.

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