“Nós até fizemos os arranhões e todos os tipos de marcas que criaram a mesma aparência que costumava ser na época” disse o arqueólogo Assaf Avraham à Reuters. As páginas do Novo Testamento dão conta de que Jesus compareceu ao templo em sua infância para peregrinar e estudar e, mais tarde, expulsou os cambistas que realizavam negociatas no lugar sagrado. O Evangelho de João o descreve “caminhando no templo do pórtico de Salomão”. Por sua vez, o santuário foi projetado pelo rei Herodes Magno, assim como outras grandes estruturas na Judeia durante o domínio romano. Os ladrilhos remanescentes mostraram aos cientistas quais materiais foram utilizados naquele período. O material utilizado foi calcário trabalhado à mão e pedra do Mar Morto, além de mármore importado, e a incrustação havia sido ornamentada no estilo “Opus Sectile”.
“Recriar o piso foi um trabalho muito duro, mas muito interessante e fizemos de todo o coração. Esperamos que a ornamentação seja algo que as pessoas vejam, toquem e sintam da mesma forma como ocorreu há 2 mil anos atrás. Esse trabalho levou sete meses”, disse Avi Tavisal, gerente da equipe de artesãos.
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