O único caminho para a salvação

O único caminho para a salvação

Nessa era da informação, temos fácil acesso à diversidade de filosofias, ritos e práticas religiosas, e é interessante conhecer um pouco dessa áreas. Mais interessante ainda é poder descobrir que existem algumas similaridades entre grande parte das religiões e a tentativa de encontrar respostas para as inquietações humanas e preencher o vazio latente da alma. Com a queda do homem no Jardim do Éden, narrada em Gênesis 3, houve uma separação que ocasionou no distanciamento entre o homem e Deus. Mesmo nos tempos do Antigo Testamento, os sacerdotes, juízes, reis e profetas não foram suficientes para restabelecer essa aliança de forma eficaz novamente.

Desde que o homem pecou, são inúmeras as tentativas de reconciliação, mesmo que de forma inconsciente. Isso fica evidente através da profunda necessidade humana de se relacionar com o espiritual, o transcendente e o sagrado. Muitas vezes essa busca é interna, na qual o homem olha para si mesmo, suas falhas, seu estado finito, e tenta encontrar uma razão ou uma forma de evoluir. A intelectualidade utiliza conceitos como “evoluir”, “melhorar”, “crescer”,” autorrefletir”, “se autoconhecer”, “descobrir a fonte dos males da personalidade ou de toda imperfeição”, a fim de justificar as próprias falhas. Essa inclinação do homem natural ao transcendente muitas veze é manifestada por meio do desejo fonético pelas descobertas, as invenções, as explorações, por estar sempre buscando o novo, atingir o inatingível, tal como ocorreu no episódio da Torre de Babel, narrado em Gênesis 11.1-9. É o desejo de se aproximar do sagrado como uma forma de máxima evolutiva, de recompensa e de redenção.

Os avanços tecnológicos e científicos provam que o ser humano almeja atingir um patamar elevado, mesmo com as piores intenções. É um impulso nato. E mesmo com tantas evoluções ao longo dos séculos, ele continua o mesmo quando o assunto é pecado e maldade. Embora muitos não aceitem, é fato que o homem precisa de Deus, foi criado à Sua imagem e semelhança, mesmo que essa imagem tenha se transfigurado por conta do pecado. O apóstolo Paulo declara que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3.23), ou seja, todo ser humano tem a necessidade de se libertar do erro, do peso angustiante, das dores, da fadiga e da morte.

Na história, encontramos civilizações antigas que deixaram sua marca cultural, social e política, especialmente com a ascensão de seus impérios, como os egípcios, os assirios, os mesopotâmios, os gregos e os romanos. Muitos deles ainda exercem influência sobre algumas culturas. E no que tange à prática religiosa, esses povos tinham em comum a diversidade de deuses e os rituais pagãos, buscando uma harmonia entre o sagrado e o profano na tentativa de redenção do homem e na imortalidade da alma. Os egípcios acreditavam que os faraós eram verdadeiros deuses governando entre eles. No panteão greco-romano, tinha-se uma relação de deuses que mais pareciam humanos (extravagantes e egoístas), porém imortais e poderosos. Isso não é senão uma tentativa de justificar o comportamento do homem de forma a elevá-lo para mais perto do sagrado, na busca pela imortalidade. No Budismo e no Hinduísmo, o homem precisa alcançar um determinado estado de espírito para atingir um patamar de sacralidade e redenção da alma.

O texto bíblico de Eclesiastes 3.11 afirma: “Ele fez tudo apropriado a seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez”. Ou seja, Deus imputou esse desejo e essa busca no homem, que tem andado por tantos caminhos à procura do sentido da vida.

O ser humano não foi criado para o pecado, mas, sim, para Deus. Com a Queda, a essência do homem se perdeu e nele ficou um grande vazio. Ao buscar preenchê-lo, faz deuses para si. Intrigante que a palavra religião vem do verbo latino religar, porque as religiões partem dessa premissa, de corresponder à necessidade de se religar com o sagrado e o eterno. Foi Deus quem colocou o anseio pela eternidade nas profundezas do coração humano. A finitude do homem aumenta o desejo de ser imortal e de encontrar um propósito em sua vida terrena a fim de se redimir de seus males e de sua miserabilidade, e poder ter esperança, acreditando que há um lugar melhor do outro lado da vida, sem sofrimento.

O Deus Criador do universo tem as respostas para as angústias humanas, oferece a redenção, que é buscada nas religiões. A grande diferença é que em todas elas há deuses mortos, limitados e falhos, mais parecidos com humanos do que com divindades, mas no Cristianismo há um Deus que entregou Seu próprio Filho para morrer por uma humanidade caída e pecadora, derrubando os muros e abrindo o caminho. Jesus venceu o pecado através de Sua morte e ressurreição, dando a certeza e a esperança da vida eterna a todos quantos crerem em Sua maravilhosa graça. Não existe nada comparado a essa obra nas demais religiões. Podem existir semelhanças, mas nada que tenha se concretizado de fato ou causado tamanho efeito no mundo.

Mesmo que essas religiões arrebatem muitos seguidores que acreditam em suas verdades sagradas como sendo suficientes para salvação e redenção da alma, assim como a possibilidade de alcançar a eternidade, cada uma na sua forma de crer, nenhuma delas ou nenhum de seus deuses ou líderes retornaram da morte para provar que estavam trilhando o caminho para a vida eterna. Já o Cristianismo aponta-o: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (João 14.6).

Jesus provou a eficácia de Sua obra redentora não somente quando morreu na cruz pela humanidade, mas, principalmente, porque ressuscitou dos mortos para a vida eterna, vencendo a morte e o pecado, quebrando toda maldição e escárnio, rompendo e rasgando o véu que separava o homem de Deus, trazendo de novo a esperança e a justiça, que por Sua graça possibilita a salvação a todo aquele que nEle crer.

Por, Lilian Biork.

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