Divórcios atingem número recorde no Brasil durante a pandemia

No momento em que o Brasil sofria o mais duro golpe pelas consequências geradas pela pandemia da Covid-19 (contágio, internações e mortes), as famílias enfrentavam outro terrível problema: o divórcio. Enquanto famílias compareciam aos velórios a fim de prestar seus derradeiros respeitos pelos entes que haviam perdido a batalha contra a moléstia, outras famílias enfrentavam o óbito de seus relacionamentos.

De acordo com informações coletadas pelo Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal (CNB/CF), o Brasil registrou uma quantidade recorde de divórcios enquanto as pessoas enfrentavam mais um ano de restrições provocadas pela pandemia. O relatório emitido pela entidade indicou que aconteceu em 2021 cerca de 80.573 separações. Os especialistas computaram um aumento de 4% em relação a 2020. Os dados foram coletado pela instituição que representa os 8.580 cartórios de notas do Brasil que, desde 2007, são realizadas separações, divórcios, inventários e partilhas. A estatística dá conta de que houve 77.509 divórcios em território nacional. Totalizando, foram 2,8 mil desistências a mais em comparação com 2020.

As maiores estatísticas de divórcio efetuados em 2021 foram detectadas no Distrito Federal (40%), Amapá (33%), Acre (27%), Pernambuco (26%) e Roraima (19%). Em termos de quantidade absoluta, o Distrito Federal também lidera a lista, com 733 divórcios, seguido pelo Rio Grande do Sul (477), Rio de Janeiro (469), Pernambuco (373) e Bahia (343).

Embora esteja havendo banalização do divórcio pelo mundo, o princípio bíblico continua o mesmo: “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mateus 19.6).

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