Coreia do Norte: morte por ter Bíblia

Coreia do Norte: morte por ter Bíblia

A organização Korea Future Initiative (KFI) emitiu no final de 2020 um relatório sombrio que expôs as atrocidades cometidas na Coreia do Norte contra a comunidade cristã naquele país. A intolerância resulta em prisões pelo simples fato de professar a fé em Jesus, em abortos forçados, no assassinato de bebês recém-nascidos e na execução de pessoas apenas por possuírem um exemplar da Bíblia. Em seu relatório, intitulado “Perseguindo a Fé: Documentando Violações da Liberdade Religiosa na Coreia do Norte”, a KFI – uma entidade com sede em Londres, Inglaterra – traz também as informações de 117 exilados do país asiático comandado pelo ditador Kim Jong-un.

O relatório traz os dados de 273 vítimas de violações com idades entre três anos e mais de 80 anos, e informa que, apesar de os seguidores de outras religiões serem também mantidos em campos de “reeducação” da Coreia do Norte, as punições consideradas mais severas são reservadas para os cristãos. Uma ex-prisioneira lembrou que “os homens eram espancados como cães, até na cela. Eles gritavam como loucos porque doía muito. Embora as mulheres fossem espancadas com menos frequência, levei um soco no rosto e minha pele se rompeu e sangrei muito. [Os oficiais] Disseram-me para limpar o sangue, então eu limpei. Chorei muito quando eles me bateram novamente. O corte abriu e sangrou durante meu próximo exame pré-julgamento. Os guardas bateram em mim novamente porque eu chorei”, revelou a prisioneira cristã.

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