A Cruz de Cristo nos conduz ao Paraíso!

A Cruz de Cristo nos conduz ao Paraíso!

Observamos na passagem no Evangelho de Lucas 23.33-43 a narrativa do malfeitor que alcançou a redenção em Cristo em seus momentos finais neste mundo. O evangelista, historiador e médico Lucas, apresenta um relato marcante ocorrido na crucificação. Enquanto Mateus, Marcos e João não registram esse momento durante o vitupério do Filho de Deus, o médico destacou a graça divina em atividade, considerando que a missão de Jesus era “salvar quem se havia perdido” (Mateus 18.11; Lucas 19.10). Mesmo naquele momento de dor atroz e após horas de sofrimento nas mãos de seus algozes, o Nazareno trouxe Salvação ao pecador arrependido (Lucas 23.42,43).

O Salvador reiterou a seus discípulos a mensagem de que Ele é o único caminho que conduz o homem a Deus (João 14.6), somente Cristo tem a capacidade de trazer vida mesmo em um ambiente contaminado pela morte, uma vez que o Messias é o único que oferece vida abundante (João 10.10b). Jesus Nazareno é a própria vida (João 14.6).

O homem que agonizava na cruz, ao lado de Cristo, vivenciou a maior e melhor oportunidade de toda a sua história. Ele entendeu que estava perto da Luz do mundo (João 8.12) e somente Cristo poderia dissipar a escuridão espiritual em sua momentânea existência; Jesus foi a luz no fim do túnel para aquele moribundo! Seus pecados conduziram-no a uma existência de roubos e outros delitos, consequências de sua cegueira espiritual, mas naquele instante Jesus Cristo o esclareceria (Isaías 60.1). Um despertamento espiritual conduziu aquele condenado a uma atitude de fé (Efésios 5.14). A sua conduta pode ser comparada a do filho pródigo descrita na parábola no evangelho escrito pelo evangelista Lucas (Lucas 15.17,18). Ao longo da narrativa, o rapaz demonstrou iniciativa de voltar aos braços de seu pai que o aguardava ansiosamente, e a mesma iniciativa conduziria aquele criminoso arrependido aos braços do Pai Celeste.

O homem entendeu que ao seu lado estava quem poderia lhe oferecer água viva (João 4.10; Apocalipse 22.17). A sua alma sedenta precisava ser saciada, uma vez que os prazeres mundanos não conseguiram satisfazê-lo. Ele agora estaria sendo saciado através do Pão celeste: Jesus Nazareno. O Filho de Deus havia sido contado entre os malfeitores (Isaías 53.12), levando aquele homem a ser contado entre os milhares nas fileiras da salvação! Embora fosse um malfeitor sentenciado à morte, Jesus trouxe justificação para aquele condenado (2 Coríntios 5.21). A paz que tanto almejava veio através de Jesus, de modo que o ex-malfeitor enfrentou a morte cheio de esperança, pois o homem da cruz o conduziria ao Paraíso. A mensagem explícita nessa passagem bíblica é a de que para que o homem tenha seus pecados perdoados e alcançar a salvação, é indispensável que seja conduzido a cruz de Cristo (João 1.29). A mensagem da cruz é a canção que deve ser entoada incansavelmente aos ouvidos de todos os pecadores. Se quisermos paz, abrigo, refrigério e descanso, somente o Cristo da cruz poderá nos proporcionar!

Caro leitor, se você tem procurado refúgio, a cruz de Cristo é certeza de lugar seguro, pois quem recebe a mensagem de Cristo e o recebe como Salvador pessoal receberá o “poder de ser feito filho de Deus” (João 1.12) e já não temerá a condenação eterna (Romanos 8.1), será transformado em nova criatura (2 Coríntios 5.17) e será alvo de toda sorte de bênçãos espirituais (Efésios 1.3-13). Sim, a mensagem da cruz indica ao homem o Paraíso.

Jesus verteu seu sangue que purifica o ser humano de todo pecado (1 João 2.2), e o brado que nos trouxe a libertação espiritual pôde ser ouvido do alto da cruz (Lucas 23.46; Mateus 27.51).

Todos os que se aproximam da cruz de Cristo não recebem condenação, mas a absolvição (João 3.16). O amor de Deus foi revelado na cruz através da morte do Cordeiro de Deus que serviu como substituto em nosso lugar.

Os homens ofereceram ao Salvador uma cruz como retribuição ao seu amor, mas Ele, pela cruz, nos oferece o Paraíso. A Bíblia faz menção de um lugar de delícias indizíveis, e ninguém terá acesso a esse local por seus próprios méritos ou esforços (Isaías 64.6; Romanos 3.10,23). A nossa decadência espiritual muitas vezes assemelhasse à do malfeitor crucificado, mas, assim como ele, podemos desfrutar de um refrigério na eternidade! Uma porta foi aberta para nós, logo corramos para lá através da fé (João 10.9). Quem ignora a mensagem da cruz, que muitas vezes é tida como loucura (1 Coríntios 1.18), não terá acesso às maravilhas do Paraíso; mas, quem abraça essa mensagem pela fé será conduzido pelo próprio Cristo às benesses do porvir. A morte de Jesus na cruz oferece salvação para o pecador arrependido.

Por, Antônio Adson Rodrigues.

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