Convívio familiar modela o comportamento infantil

Convívio familiar modela o comportamento infantil

“O culto começa, o preletor da noite já está ministrando a Palavra, mas tem uma criancinha abençoada que não para de correr pelos corredores da igreja, fazendo o maior escândalo e os pais, sem jeito, não conseguem controlar a bênção”. Quem nunca viu uma cena como essa? Infelizmente esse tipo de coisa tem sido cada vez mais comum em nosso meio. Isso quando os pequeninos não são agressivos com os pais.

E para falar do assunto, pedimos ajuda da psicóloga e membro da Assembleia de Deus no Belenzinho, Sônia Pires. Ela explica porque as crianças agem assim. “À criança nasce com um conjunto de características físicas, mentais e de temperamento que serão desenvolvidas e modeladas no convívio familiar, primeiro núcleo socializador. Se os pais não têm definido para si mesmos valores e limites, será difícil treinar os filhos para um comportamento social adaptado. Desde que nascem eles precisam conhecer limites”.

A psicóloga diz ainda que o comportamento de uma criança pode ser influenciado por crianças de outra ou da mesma idade. “Dependendo da situação e contínua convivência a criança poderá repetir ou imitar o comportamento agressivo, principalmente se existe, por parte do amigo a valorização desse tipo de expressão. Nem sempre a criança tem maturidade suficiente para se manter blindada às influências negativas. Ela precisa, aos poucos, desenvolver o autocontrole”.

Temos que ficar cautelosos com o quê os nossos pequenos estão assistindo. “É extremamente importante que os pais observem com muita atenção os filmes, videogames, desenhos, seriados de lutas e violência. Muitos pais acabam, não só permitindo, mas, sem conhecer e filtrar o que é bom, comprando para os filhos, às vezes pela persistência dos pedidos deles, “diversões que comprometerão a visão de mundo dessas crianças e também dos valores que nortearão a sua vida de adulto”, alerta Sônia.

Mas fiquem calmos, Sônia diz que dá para reverter o quadro. “Conforme a idade da criança, os pais devem nortear as suas atitudes. Com paciência, firmeza e perseverança, colocar limites bem definidos, orientando para que elas possam desenvolver comportamentos sociais adaptados”, finaliza.

Por, Roberta Marassi.

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