O Ministério da Saúde anunciou o perigo da retinoblastoma que é um tipo raro de câncer ocular. De acordo com os especialistas, trata-se de um tumor ocular mais comum no público infantil na marca de cerca de 3% dos cânceres infantis, na média de 400 casos anuais. Os cientistas explicaram que há três tipos de retinoblastoma e que a maioria dos casos, entre 60% e 75%, é unilateral (afetando um olho). Destes casos, 85% são esporádicos, e os demais, casos hereditários. O bilateral é quase sempre hereditário e atinge os dois olhos. Quando uma criança apresenta um tumor hereditário e o retinoblastoma trilateral, é quando o paciente apresenta o tumor hereditário nos dois olhos e um tumor associado nas células nervosas primitivas do cérebro.
É necessária toda a atenção aos principais sinais: “olho de gato”, em que aparece uma área branca e opaca na pupila (menina do olho) no contato com o reflexo da luz, sendo visível em fotos tiradas com flash; outra alteração é a posição dos olhos, como o desvio ocular (estrabismo) ou tremor nos olhos. Os responsáveis devem levar a criança ao oftalmologista para um exame completo.
O oftalmologista fará diversos exames para confirmar ou descartar o diagnóstico, iniciando com o exame de fundo de olho, a seguir, o médico pode solicitar ultrassonografia do globo ocular e ressonância magnética das órbitas oculares. “A investigação e o estadiamento sempre ocorrem através de ressonância nuclear magnética. Não se deve realizar tomografia computadorizada, pois a irradiação agrava os tumores nos casos hereditários”, informa a oftalmologista e pesquisadora do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/ Fiocruz), Andrea Zin.
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