Onda de frio no mundo, as profecias bíblicas e o governo mundial

Onda de frio no mundo, as profecias bíblicas e o governo mundial

O que esse esfriamento global dos últimos cinco anos tem a nos dizer sobre mudanças climáticas e o projeto apocalíptico de governança mundial

Afinal, o mundo está esquentando ou esfriando? Porque o que se viu, principalmente nos últimos cinco anos, não parece um aquecimento, mas, sim, uma onda de esfriamento. Os três últimos invernos com recorde de frio e nevascas no Hemisfério Norte são provas contundentes disso.

Até 13 de fevereiro [2012], o número de mortos pelo frio deste ano na Europa já havia ultrapassado 600. Só na Ucrânia, onde as temperaturas caíram a -40ºC, mais de 140 pessoas haviam morrido e pelo menos 2 mil haviam sido internadas por hipotermia e problemas de congelamentos nas mãos e nos pés. À Itália recebeu, na primeira semana de fevereiro, a maior nevasca dos últimos 27 anos, com 40 mortos; na Polônia, foram mais de 70 mortos; na Romênia, 38 mortos; na República Tcheca, 24 mortos; na Lituânia, 23; na Bulgária, 13; na Hungria, também 13; na Alemanha, 10; na Letônia, 10; na França, seis; na Grécia, quatro; na Áustria, quatro. Na Bósnia, 70 mil pessoas ficaram ilhadas pela neve sem poder sair de sua região. Até o fechamento desta edição, na Bósnia, na Sérvia e no sul da Itália, o grande desafio era fazer chegar comida em comunidades isoladas pela neve. Os rios Danúbio e Ibar e as águas do porto de Hamburgo (Alemanha) haviam congelado. Até no quente norte da África, o que se viu foi neve: na Líbia, neve e mortes; na Algéria, o número de mortos pelo frio já havia chegado a 28.

Até mesmo no Sul e Sudeste do Brasil, em vez do tradicional intenso calor de verão — quando as temperaturas chegam a 45º —, os meses de dezembro e janeiro últimos foram dos mais frios nos últimos anos, com muitos dias de se usar casaco. Apenas em fevereiro o verão começou para valer nessas regiões do país. Antes disso, São Paulo chegou a ter dias de verão com 14º, no Rio, onde normalmente, nessa época do ano, “os termômetros não ficam abaixo dos 40º, houve vários dias de 20º. Em edição de 30 de janeiro do telejornal Bom Dia Brasil, os especialistas atribuíram tantos dias de frio em pleno verão ao fenômeno denominado ‘El Nifa’”.

Mas, a onda de frio no mundo não começou agora. À neve na Europa começou ainda em novembro, bem antes do normal, com nevascas na Rússia, Polônia, Alemanha, Suíça, França, Áustria, Itália, Inglaterra e Escócia. Nos Estados Unidos, do Maine até a Virgínia, chegou a nevar já em 30 de outubro de 2011, ainda no começo do outono, ocasião em que mais de mil árvores caducifólias caíram pelas nevascas em Nova York. Os meteorologistas norte-americanos informaram que essa foi a nevasca que chegou mais cedo na história do estado de Nova York. Era um prenúncio do forte inverno que viria, tão vigoroso quanto os de 2009-2010 e de 2010-2011, que foram considerados os mais vigorosos das últimas décadas.

Na Inglaterra, o inverno de 2009-2010 foi considerado o mais forte desde 1895, isto é, o mais vigoroso dos últimos 117 anos; e no mesmo período, a capital dos Estados Unidos, Washington D.C,, enfrentou a maior nevasca de toda a sua história. Além disso, desde 2007, as geleiras do Ártico voltaram a crescer, quebrando as previsões dos catastrofistas da tese do aquecimento global antropogênico e irreversível — ou seja, a tese de que há um aquecimento supostamente provocado pelo homem e impossível de ser revertido. Em março de 2008, o gelo no Ártico, que diminui e aumenta periodicamente, havia batido a marca de 14 milhões de km, simplesmente o maior nível já registrado na história. O crescimento dos últimos anos do Ártico chegou a 7%. E as geleiras da Antártida? Aumentaram 43% nos últimos anos. Outro fator importante é que o ciclo do movimento das águas no Oceano Pacífico (que cobre a maior parte do planeta), conhecido como Pacific Decadal Oscilliation (PDO), mudou para a sua fase gelada desde 2008, o que só acontece a cada 30 anos ou mais.

O que está acontecendo? Não se falava tanto que o mundo estava esquentando? Então, por que agora essa onda de frio dos últimos cinco anos? Até os antigos defensores da tese do aquecimento global preferem não falar mais de aquecimento, mas de “mudanças climáticas”, já que é difícil sustentar que o mundo está esquentando. Afinal, o que foi que aconteceu?

Estamos esfriando

Na verdade, o mundo tem passado por momentos cíclicos de esfriamento e aquecimento. Por exemplo: de 1875 a 1910, a Terra passou por um período de resfriamento; de 1920 a 1940, por um aquecimento; de 1945 a 1977, por outro resfriamento; e de 1980 a 1998, por um novo aquecimento. Inclusive, o ano de 1998 foi o pico deste último e aqueceu a Terra quase um grau acima da média. Porém, a partir de 1999, seguiram-se alguns anos de estabilidade e, agora, o mundo está passando por um novo período de esfriamento. Às previsões de aquecimento foram exageradas, assim como as previsões de uma “Nova Era Glacial”, predita pelos ambientalistas nos anos de 1970, também o eram. No século 14, por exemplo, o mundo passou por um aquecimento muito maior do que o que vivenciamos nas décadas de 1980 e 1990; e no final do século 19, a Terra passou por um período de esfriamento tão intenso que foi batizado de “Pequena Era Glacial”. Em 24 de fevereiro de 1895, o jornal New York Times chegou a escrever que “os geólogos acreditam que o mundo pode ser congelado novamente” e afirmava que as recentes observações de resfriamento feitas pelos especialistas daquela época apontavam “para um segundo advento de um período glacial”.

Os satélites que medem o clima da terra desde 1978 indicam que, desde 1998, estamos em um período de diminuição da temperatura. À própria Nasa está programando já para 2021-2022 o envio de uma nave que deixará o sistema solar. Por quê? Porque atividade solar intensa compromete a tentativa de enviar uma nave para fora do sistema solar e, nos últimos anos, o sol entrou em um período de diminuição de sua atividade, a ponto de os cientistas da Nasa crerem que, nos anos de 2021 e 2022, o sol chegará a um “esfriamento” que permita tal empreendimento. E a atividade solar, sabe-se, é o que mais influencia a temperatura da Terra.

Quando o Painel de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês) publicou seu relatório “apocalíptico” sobre o aquecimento do planeta, mais de 100 cientistas de peso em todo o mundo alertaram para a fragilidade das previsões é da tese defendidas. Combateram o relatório à época e ainda hoje o fazem — nomes como Dr. Richard Lindzen, cientista do Departamento de Meteorologia do Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT) e um dos maiores especialistas em Ciência Atmosférica do mundo; Dr. Tim Ball, do Departamento de Biogeografia da Universidade de Londres; Dr. Paul Reiter, do Instituto Pasteur, em Paris, Dr. Roy Spencer, líder de Equipe de Satélites Meteorológicos da Agência Espacial Americana (NASA, na sigla em inglês); Dr. Patrick Michaels, do Departamento de Ciências Ambientais da Universidade de Virginia; Dr. Syun-Ichi Akasofu, Diretor do Centro Internacional de Pesquisas do Ártico (IARC); Dr. Frederick Singer, ex-Diretor do Serviço Meteorológico da América do Norte; Dr. Carl Wiunsch, do Departamento de Oceanografia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT); Dr. Eigil Friis-Christensen, diretor do Centro Espacial da Dinamarea; Dr. William Gray, do Departamento de Ciência Atmosférica da Universidade do Colorado; Nigel Calder, ex-editor da revista New Scientist; e Patrick Moore, co-fundador do Greenpeace e que abandonou o grupo depois de se escandalizar com a manipulação descarada de dados pelos seus colegas ambientalistas. No Brasil, também se opuseram à tese do aquecimento global antropogênico e irreversível nomes como o cientista Luiz Carlos Molion, representante da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial; e José Carlos Parente de Oliveira, doutor em Física, com pós-doutorado em Física da Atmosfera, e professor da Universidade do Ceará.

O maior golpe para os defensores dessa tese foi o escândalo de novembro de 2009, que revelou a distorção de dados científicos pelos defensores do aquecimento global. Na época, um hacker entrou nos computadores da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, considerada o maior centro de pesquisa sobre aquecimento global do mundo, e coletou 61 megabytes de documentos (1.073 e-mails, cerca de 3 mil PDFs, planilhas etc.), colocando-os à disposição de todos na internet. Os documentos provam a manipulação de dados para tornar crível a tese do aquecimento global irreversível e a destruição e omissão deliberada de informações embaraçosas para os defensores dessa tese. À autenticidade dos documentos foi confirmada pelo diretor da unidade, Phillip Jones. Como a unidade é uma das maiores bases de elaboração de informações para o alardeado IPCC, alguns cientistas chamaram o conteúdo dos documentos de “O maior escândalo da ciência moderna”. Em um dos e-mails, por exemplo, o diretor da unidade, Phillip Jones, afirmava que usara um truque para esconder o declínio da temperatura no mundo, já que dados mostram que, desde 1998, a temperatura do planeta tem diminuído, e não aumentado. Escreveu Jones: “Eu apenas aperfeiçoei o truque da [revista] Namre, aumentando a temperatura real para cada série durante os últimos 20 anos [ou seja, a partir de 1981] para esconder o declínio”. Em outro e-mail, afirma Jones: “O fato é que não podemos explicar a falta de aquecimento no momento e é cômico que não possamos. Os dados do CERES publicado no suplemento BAMS em 9 de agosto de 2008 mostra que deveria haver ainda mais aquecimento, mas os dados estão certamente errados. Nosso sistema de observação é inadequado”. Há ainda e-mails em que recomenda-se apagar dados científicos que servem de prova contra a tese.

Mas, qual o motivo para essa manipulação e insistência em favor de uma tese improvável?

A atividade cientifica não está desvinculada da política. As Nações Unidas, através do IPCC, favoreceram e deram publicidade a cientistas e pesquisadores que defendessem a tese do aquecimento. global provocado pela sociedade, porque isso implicaria em as nações terem que se submeter a um controle global em nome de um bem comum para toda a humanidade: a preservação do planeta e da vida nele. Enfim, os ideais globalistas, como já foi denunciado em documentários como A Grande Farsa do Aquecimento Global (que é disponibilizado gratuitamente na Internet pelos seus produtores), estavam por trás desse esforço.

Ainda em 2009, o cientista Mojib Latif, membro do IPCC, afirmou na Conferência Mundial do Clima em Genebra, Suíça, promovida pela ONU, que “nos próximos 10 ou 20 anos, haverá um resfriamento da Terra. No mesmo evento, Vicky Pope, do Serviço: de Meteorologia do Reino Unido, disse que a perda de gelo na cobertura do Ártico era “produto de ciclos naturais, e não do aquecimento global”, e que relatórios preliminares mostravam que o degelo de 2009 era “muito menor do que foi em 2007 e 2008”. E em junho de 2010, o próprio IPCC anunciaria que a sua previsão de que 1 bilhão de pessoas no mundo seriam afetadas pelo derretimento das geleiras era errado. Prevê-se agora que, no máximo, 50 milhões seriam afetados, e momentaneamente. Ou seja, 94% a menos!

E o CO2? Onde fica?

E a história de que o CO2 é a causa do aquecimento do planeta?

Durante muito tempo, as tevês costumavam mostrar o gráfico do filme “Uma Verdade Inconveniente”, de Al Gore, o maior garoto-propaganda da tese do aquecimento global, em que o CO2 é apresentado como sendo a causa do aquecimento da Terra nos anos 90. Você deve se lembrar. No tal gráfico, à medida que a emissão de CO2 aumenta, a temperatura da Terra também. Trata-se de um embuste. O truque usado por Al Gore e alguns seguidores do IPCC, e que foi denunciado há anos por muitos Cientistas, consiste no seguinte: inverte-se a ordem cronológica das duas linhas, colocando a relativa ao CO2 como anterior à do aumento da temperatura da Terra, para convencer o incauto de que aquele aumento da temperatura da Terra é uma decorrência do aumento do CO2, quando a real ordem cronológica dos dados mostra que o aquecimento da Terra vem antes do aumento da emissão de CO2. É o aumento da temperatura que provoca a maior emissão de CO2, e não o contrário. Além disso, o CO2 produzido pela atividade humana representa apenas 3% de todo o CO2 emitido à atmosfera. Logo, ainda que fosse verdadeira a afirmação de que uma maior emissão de CO2 produz maior aquecimento, estaríamos diante de outro problema: mesmo que todo o CO2 produzido pela atividade humana fosse eliminado, isso não bastaria para minimizar ou evitar o tal aquecimento. É que das mais de 200 bilhões de toneladas de CO2 jogadas na atmosfera por ano, 6 bilhões são produzidas pela atividade humana. Quem mais joga CO2 no ar são os mares (90 bilhões), as plantas, o solo e os animais. E mais: quando a temperatura da Terra aumenta (e isso ocorre devido à atividade solar), os mares emitem mais CO2 do que o costumeiro. E aí estamos falando de dezenas de bilhões de toneladas de CO2 a mais na atmosfera, e não de 6 bilhões num universo de 200 bilhões.

Outro dado é que, de 1920 a 1940, o mundo esquentou apesar de o ser humano ter jogado nesse período muito menos CO2 na atmosfera do que o fez de 1945 a 1977, quando o mundo passou por um esfriamento. E agora, quando jogamos mais CO2, o mundo voltou a esfriar.

O cristão e as profecias

É fato que o ser humano tem destruído a Terra em vários sentidos, e inclusive em relação ao meio ambiente: na área de poluição, afetando a saúde das pessoas, animais e plantas; na difusão de doenças por falta de saneamento e de cuidados ambientais; nos testes com bombas; no vazamento de óleo e de gases tóxicos letais; na destruição de ecossistemas etc. O cristão, por sua vez, deve se opor a isso, zelando pela criação de Deus e cuidando responsavelmente dos recursos naturais que Deus colocou à disposição neste planeta. Porém, ele também deve ter cuidado para não se deixar levar por propagandas midiáticas internacionais que “carregam na tinta” objetivando favorecer a aceleração do processo de criação de um governo mundial. Assim como, no período da Guerra Fria, muitos servos de Deus cederam à tentação de associar as catástrofes previstas nas profecias bíblicas sobre o fim dos tempos com uma esperada guerra nuclear, muitos crentes de hoje cederam à tentação de associaram as profecias bíblicas ao cenário aterrador que ambientalistas sensacionalistas defensores do aquecimento global pregavam, pois muitos desses sinais preditos na Bíblia tratam-se de catástrofes na natureza (Mateus 24,29,30; Marcos 13.24-27; Lucas 21.11,25-28). Porém, o problema é que esquecemos que a Bíblia, em nenhum momento, afirma que essas catástrofes são todas provocadas diretamente pelo homem, embora sejam todas consequências do caos no mundo estabelecido pela entrada do pecado; e alguns vaticínios do Mestre, bem como pragas do Apocalipse (Apocalipse 6.1-17; e 8 e 9), tratam-se de fenômenos que são claramente sobrenaturais e não naturais. A Bíblia fala que Deus enviará anjos para efetuar alterações absolutamente aterradoras, imprevisíveis e inesperadas, posto que sobrenaturais. O texto bíblico fala, por exemplo, de coisas que acontecerão com o Sol € a Lua e de “poderes do céu” sendo “abalados”, e de “estrelas” caindo, e pessoas tentando morrer sem conseguirem, que são acontecimentos que não se encaixam em nenhuma previsão ambiental terrificante. Jesus vem, os sinais da proximidade de Sua Segunda Vinda estão se cumprindo cabalmente (Lucas 21.7-19), catástrofes naturais acontecerão e já estão acontecendo de fato, mas devemos ter cuidado para não crermos em qualquer previsão de sensacionalistas de plantão que só querem nos tornar massa de manobra para seus ideais totalitários globalistas.

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