Médicos haviam proibido mãe do adorador Jabes Rosa de ter mais filhos por causa de problemas com suas gestações anteriores, mas Deus fez um milagre
O médico que atendeu Tarciza Pires Rocha foi categórico: não havia mais possibilidade de sua paciente engravidar, uma vez que a incompatibilidade sanguínea entre ela e o marido, o presbítero José Rosa Pimenta (in memorian) impedia que tivessem filhos saudáveis. A experiência com os dois outros filhos não foi nada boa: o primogênito nasceu especial (deficiência mental) e viveu até aos 42 anos e o segundo veio a falecer poucos dias após o nascimento. A esperança de gerar um descendente sadio esvaía-se sem que nada pudesse ser feito. A Ciência não encontrava solução para algo tão complexo como o daquele casal.
“Os meus pais eram primos em segundo grau e a minha mãe havia recebido a Jesus como seu Salvador pessoal, e como ela passou a frequentar os cultos, aprendeu que o Senhor era capaz de lhe atender as orações e realizar milagres, de modo que ela passou a crer que podia ter filhos saudáveis”, explicou o pastor Jabes.
O casal pertencia a Assembleia de Deus em Rio Verde (GO), Ministério Missão, liderada pelo pastor Alvino Pereira Rocha que uniu a sua voz em oração, juntamente com outros fiéis e o casal passou a orar em busca de uma resposta divina ao seu problema. “Nesse período, a minha mãe manifestou os sintomas de nova gestação, mas desta vez, ela estava confiante no Senhor de que seria um homem e saudável, conforme ela havia pedido a Deus; eu cheguei a ajudar nos cuidados de meu irmão especial e que manifestava contentamento em estar na Casa de Deus, antes de seu passamento”.
O adorador refere-se aos passeios de meditação em que a nova convertida havia colocado a sua confiança no Senhor em busca de uma solução e como conhecia a narrativa de Ana, mãe do profeta Samuel, como resposta ao seu clamor (1 Samuel 1.11), ela buscou ao Senhor em oração e fez o mesmo pedido e voto: o nascimento de um filho varão, saudável e que o mesmo seria consagrado ao serviço da Seara do Mestre.
A notícia de que Tarciza estava gestante levou muitos a crerem no milagre divino, outros, contudo, passaram a repreendê-la devido a “irresponsabilidade” de não atender ao conselho dos médicos e tentar uma nova gestação sob o risco de nascer mais uma criança vítima da incompatibilidade sanguínea dos pais.
“O Senhor instrumentalizou uma de nossas irmãs em profecia e a mensagem confirmou a fé de minha mãe: nasceria um filho varão e saudável”. O voto de Tarciza estava firme: ela seria, apenas, a pessoa que cuidaria da criança enquanto vivesse, mas o menino seria entregue nas mãos do Senhor. As hostilidades continuavam a medida que a criança se desenvolvia no ventre da gestante e mais uma vez o Senhor instrumentalizou mais uma das fiéis e disse que o menino seria uma criança sadia.
O presbítero José Rosa Pimenta, com receio devido as duas outras gestações da esposa, ficou dividido entre a crença e a possibilidade do nascimento de mais uma criança deficiente. “Mesmo assim, o meu pai passou a acreditar, uma vez que ele esteve no local onde aconteceu a primeira profecia”, lembra o pastor Jabes.
Mas como saber o sexo da criança, uma vez que naqueles tempos não havia tecnologia para saber de antemão? Tarciza repetia aos incrédulos: “eu pedi um filho varão e será entregue um varão”, de modo que o pastor Jabes ficou conhecido como o “filho da promessa”.
Os nove meses passaram e ao dar a luz, para a felicidade do presbítero José Pimenta e Tarciza, o menino Jabes veio ao mundo e levado nos braços pela enfermeira Corina a fim de mostrá-lo aos familiares e amigos; a profissional era esposa do doutor José Marques e membros da Igreja Presbiteriana, o menino nasceu no Hospital Evangélico Presbiteriano em Rio Verde. A sua vinda ao mundo levou aqueles que não tinham dúvidas das promessas divinas, louvassem ao Senhor, e quanto aos demais que ignoraram o poder de Deus, tiveram a chance de reconsiderar as suas crenças e aceitar a intervenção divina na vida do ser humano.
“Eu fui apresentado aos familiares e demais amigos após o meu nascimento, eu chorava após a minha chegada, como é muito natural, mas a promessa foi cumprida: nasceu um filho varão, sadio e que seria entregue a obra de Deus, e isto aconteceu há 50 anos atrás”.
O tempo passou, e o menino foi criado de acordo com o voto de sua mãe: ele foi preparado para exercer os seus talentos na Seara do Mestre. O pai até tentou indicar outros caminhos no mercado profissional: a formação superior em Medicina e a instrumentalização divina nessa área, por exemplo, mas Tarciza era categórica uma vez que Jabes poderia até ingressar na faculdade, mas o seu destino seria a obra de Deus.
Atualmente, Jabes Rosa serve a Deus como pastor e atua na Assembleia de Deus Ministério Missão em Rio Verde, ele é casado com a professora Tatiane Souza e pai de Luiz Carlos e Ana Flávia (ambos com 25 e 23 anos, respectivamente), além de fazer parte do Quarteto Gideade há anos; a sua participação contribui na disseminação do Evangelho através do louvor em território nacional e em diversos países por onde já teve a oportunidade de cantar ao lado de seus companheiros.
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