Os convidados da parábola de Lucas 14

"Em Lucas 14.12,13, Jesus exorta os seus discípulos a convidar os necessitados para ocasiões festivas, mas isso é conveniente em nossos dias?"

He himself offered the perfecr sacrifice for sin, therefore, providing the perfect Savior for humankind. Algumas das medidas usadas para programar uma festa registradas em Lucas 14.12,13 demonstram que trata-se de uma festa, no mínimo, diferente das festas convencionais. Baseados no texto acima citado, vejam a preparação da festa: primeiro, escolher o local do evento; em seguida, decidir quais os convidados e que posição ocupam na sociedade. Não e fácil programar uma festa, principalmente se o dono da festa tiver o interesse de fazer sucesso com ela e que seus convidados saiam satisfeitos. Naturalmente, quem vai dar uma festa não quer contratempos.

Na história em apreço, chega o grande dia da festa e tudo transcorria perfeitamente como combinado, quando surge uma nova ideia em forma de conselho. Isso era quebrar um paradigma, mudar as coisas, fazer diferente. Que loucura seria essa? À festa não te agradou? Falta alguma coisa? “Certamente”, dizia o anfitrião com espanto. Afinal, a festa tinha sido milimetricamente programada, sem erro. Mas... Surpresa! “Quando deres um jantar, ou uma ceia, não chame os amigos, nem os teus irmãos, parentes ou vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado. Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos. E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que te recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos”, Lucas 14.12-14.

O que imaginaríamos se uma festa na nossa igreja estivesse preparada com todo glamour e, na hora da leitura da lista de convidados, surgissem pessoas desconhecidas, que, ao conferir os nomes dos convidados, reconhecêssemos pelos nomes o local da residência de cada um deles? Exemplo: “Senhor X de tal, residente na marquise da loja de brinquedos tal; senhor Y, que reside no estacionamento do supermercado tal; e senhora Z, que mora no aterro sanitário no final da cidade e no inicio da rodovia”. Como ficaria o semblante da equipe de garçons bem vestidos, ternos pretos, gravatas borboletas, sapatos bem engraxados, servindo a pessoas descalças? Fico imaginado eles se curvando para servir àqueles que não poderiam ficar em pé, devido à deficiência física. Os garçons recebendo ordem para servir a pessoas encostadas na parede em razão da deficiência em uma das pernas ou nas duas. Como seria servir às pessoas deficientes visuais, surdos, mudos etc? Já parou para pensar no conselho e na vontade de Jesus, relacionados às nossas ceias, jantares e festividades?

Provavelmente, na visão atual, seria quase impossível isso acontecer, porque alguns considerariam humilhante participar de uma festa com convidados dessa natureza. E claro que Jesus só queria que todos tivessem a mesma oportunidade e não fossem vistos com indiferença. Que eles tivessem às mesmas oportunidades dos demais convidados  considerados “estrelas” ou “ilustres”.

Nossas festas e demais eventos têm que ter, como maior objetivo, alcançar vidas para Jesus, de todas as classes sociais. Devem ser eventos principalmente evangelizadores, porém, em muitos lugares, com o passar do tempo, eles foram sofrendo alterações e o objetivo mudou. São de tudo, menos para o resgate de vidas das trevas para a maravilhosa luz.

Por, Antonio Fortunato.

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