Eles encontraram uma nova vida em Cristo

Após várias desilusões, eles foram transformados pelo poder do Evangelho e participaram do Batismo do Centenário

Durante a juventude, Ebenézer Alves da Silva desfrutou o privilégio de ser educado como cristão em Campinas (SP), onde nasceu. Aos 13 anos, a família teve que se mudar para a cidade de Nantes (SP) porque seu pai, o pastor Nelson Alves da Silva, foi destacado para administrar a igreja na cidade. Logo o jovem manifestou o desejo de voltar e morar com um tio na cidade natal, por já trabalhar nessa época. Lá, o jovem continuou a frequentar os cultos na sede da Assembleia de Deus da cidade, mas acabou esfriando na fé. “Após alguns incidentes, acabei por abandonar os caminhos do Senhor”.

Em janeiro de 1984, aos 14 anos, Ebenézer sofreu um acidente de moto, permanecendo três dias, desacordado no Hospital Mário Gate. O acidente quase o deixa cego de um olho. Logo que os crentes da região souberam do ocorrido, o visitaram e exortaram a se reconciliar com Jesus. Apesar de meu estado, eu escutava uma voz, que me dizia: “Se você voltar, as pessoas vão te chamar de covarde, e dizerem que passou a frequentar os cultos porque está todo engessado”. 

O rapaz permaneceu um ano sob cuidados médicos e fisioterapia. Após a sua recuperação, ele voltou a comparecer aos cultos, mas sem nenhum compromisso. O tempo passou, nesse período em que Ebenézer se aproximava do Evangelho, ele contraiu núpcias com Ilma Alencar da Silva, que já conhecia desde a infância. Casaram-se na Igreja Presbiteriana. Com seis meses de vida conjugal e já atuando na área de segurança, ele foi baleado durante uma escolta a um veículo com caixas de cigarro. Foi então, hospitalizado: novamente. “Por ser filho de pastor, sou muito conhecido e, por isso, passei a receber novas visitas dos irmãos, e escutava o mesmo conselho ‘Volta para Jesus’, mas meu coração ainda estava endurecido”, lembra Ebenézer.

Enquanto estava afastado do convívio com o Senhor, o jovem desenvolveu o vício do tabagismo a partir dos 21 anos e somente abandonou o cigarro aos 45 anos. No ano de 2010, Ebenézer firmou o propósito de voltar para Jesus, e acabou contraindo hepatite C crônica. “A médica que cuidou de mim disse ao meu pai que era uma doença que não tinha cura, e teria que conviver com ela para o resto da vida. Por essa época, não havia medicação, que estava em fase experimental. A situação era tão séria que me apresentaram um termo de responsabilidade que eu tinha de assinar, porque eu corria o risco de sofrer um infarto do miocárdio por causa dos medicamentos prescritos. Mas, o medo me impediu de fazer esse tratamento. Apesar de eu padecer com muita febre e ter que me proteger com o cobertor, a igreja em Piracicaba e outros irmãos que eu conhecia clamaram a Deus por mim e o Senhor me curou. Repentinamente, a carga viral declinou. Hoje, eu faço os exames e os médicos não detectam nenhum vestígio da doença”, relata.

Apesar de todos os livramentos que Deus concedeu à sua vida, ele ainda permanecia longe dos caminhos do Senhor. Além disso, mantinha o vício do cigarro. “Eu estava farto de amassar carteiras de cigarro e dizer para mim mesmo ‘Não vou mais fumar!’ e não surtir efeito. Eu não conseguia me ver livre do cigarro”, conta. Mas, em janeiro deste ano, após oração, Deus atendeu ao seu desejo e nunca mais Ebenézer sentiu a necessidade da nicotina em seu organismo. Ele solicitou ao pastor Paulo Barranova para descer às águas batismais e, assim, participou do Batismo do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil, ocorrido em junho. “Como eu já havia prometido seguir a Jesus, que me libertou, logo procurei o pastor Paulo Barranova para descer às águas batismais”, testemunha. Hoje, ele trabalha como revendedor de automóveis e participa da equipe de visitas aos desviados.

Outro testemunho marcante foi o do nissei Issami Nakamura, 71 anos. Oriundo de um lar budista e casado com Raimunda Medeiros Nakamura, ele acabou se envolvendo com feitiçaria e maçonaria. Por causa de toda essa antiga e complexa mistura religiosa, mesmo depois de ter aceitado Jesus, o irmão Nakamura encontrou dificuldades em atender à ordem de Jesus quanto ao batismo em águas, e desde que começou a frequentar os cultos, apenas observava os demais descerem às águas batismais. Mas, certo dia, ele foi hospitalizado, vítima de reumatismo, ocasião em que prometeu que se fosse curado por Jesus, firmaria logo um compromisso mais sério com o Mestre, descendo às águas batismais. Jesus o sarou e ele se batizou no Batismo do Centenário da Assembleia de Deus no Brasil.

“Antes de me tornar crente, eu era alcoólatra e, quando me embriagava, eu perdia os limites e xingava palavrões. À minha esposa começou a frequentar os cultos há dez anos, e passei a acompanhá-la. Graças a Deus, abandonei o vício”, conta Nakamura. Hoje, ele é membro da mesma igreja do irmão Ebenézer, a Assembleia de Deus em Glória de Dourados (MS).

“O Evangelho continua sendo o mesmo, e foi esse fator que determinou a transformação dos dois homens. De outra forma, não há como explicar o compromisso que assumiram. O Evangelho continua libertando através da ação do Espírito Santo”, explica o pastor Paulo Barranova, líder da igreja.

Se este artigo foi útil para você compartilhe com seus amigos.

Comentário

Seu comentário é muito importante

Postagem Anterior Próxima Postagem