Teologia espiritual do mundo pós-moderno

Teologia espiritual do mundo pós-moderno

O tema espiritualidade é atualíssimo, atraindo hoje a atenção não somente dos segmentos religiosos, mas da sociedade em geral. Nunca se debateu e se buscou tantos recursos no sentido de melhorar a condição “espiritual” das pessoas. Essa busca por uma “espiritualidade” que equilibre o ser humano nos faz pensar que a imposição do pensamento racionalista reprimiu a humanidade de forma a se fazer imaginar que tudo que não fosse explicado pela lógica e pela ciência deveria ser rechaçado e  considerado falso. Como reação aos problemas enfrentados hoje em relação a essa imposição racionalista, surgiu a busca por  uma “espiritualidade”. Não obstante ao papel libertador que o protestantismo. exerceu no mundo, inclusive construindo um extraordinário conhecimento sistemático sobre Deus, com o tempo, esses conhecimentos foram embrutecidos pela força da racionalização. Os Pais da Igreja entendiam que conhecer a Deus por Deus, não é um atributo exclusivo da razão e que um verdadeiro conhecimento sobre Deus é acompanhado de um essencial relacionamento  com Ele. Conhecer a Deus implica amá-lo. Aqui, o mestre ou teólogo não apenas fala de Deus  (no sentido de conhecimento sistemático), mas também fala a Deus (no sentido da comunhão); não há separação entre conhecimento e relacionamento.

Esse divórcio entre a teologia e a espiritualidade ocorreu no escolasticismo do fim da Idade  Média, e mais tarde, o Iluminismo gerou um novo tipo de teólogo: aquele que nunca orou. Daí o  conceito de que teólogo é “frio”.

Por isso, urge enfatizarmos uma teologia bíblica, que nos leva ao caminho da oração e um relacionamento pessoal com Deus.

Por, David Mattos.

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