A verdadeira profecia desde a Antiga Aliança

A verdadeira profecia desde a Antiga Aliança

Nos dias da Igreja Primitiva, o ministério profético era extremamente importante e ainda hoje em nossos dias não deixou de ser. À própria Bíblia é um livro profético, com profecias de Gênesis a Apocalipse. À profecia é parte essencial de nossa fé, porém muitos abusos têm sido cometidos por pessoas que assim se autodenominam, e reivindicam para si poderes de prever o futuro e se dizem portadores da verdade, procurando colocarem a si mesmos acima do pastor local.

No Antigo Testamento, a palavra utilizada para profeta é “nabi”, que significa anunciador. Também eram empregados os termos “roel” e “hozeh” com o sentido de vidente. Contudo, um profeta não é apenas um anunciador, mas também aquele a quem Deus se  revela. É a partir do profeta Samuel que a profecia se torna comum, passando ele a ser chamado vidente (1 Samuel 9.19). Apesar de o profeta ter a habilidade de, quando inspirado por Deus, prever o futuro e realizar milagres, essas atividades não eram  a essência de seu ministério. Quando olhamos para Abraão, não o encontramos prevendo o futuro, mas ainda assim Deus o chama de profeta (Gênesis 20.7). Um profeta era porta-voz de Deus enviado para dirigir e instruir o povo (como Moisés) e também chamá-lo de volta a Deus. Sua mensagem era de julgamento, mas também de perdão em caso de arrependimento.

Surge, então, o dom da profecia e o ministério profético no Novo Testamento. Se as profecias do Antigo Testamento traziam esperança de salvação, mais carregado em graça e esperança é o ministério profético no Novo Testamento. Ainda que previsões façam parte desse dom e ministério, não é tudo. Hoje, o verdadeiro profeta é aquele a quem Deus se revela, que nos mostra os juízos divinos, mas também um Deus misericordioso.

Por, David Mattos.

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