A co-diretora da escavação Dina Avshalom-Gorni explicou que as duas construções foram datadas através de outros artefatos encontrados, incluindo vidro, cerâmica e moedas. A reivindicação da cidade à celebridade é dupla: é que a cidade, ao longo da costa oeste do Mar da Galiléia, era a principal base de atividades de Josefo, ou como era chamado na época, Yosef ben Matityahu, um líder militar da rebelião contra os romanos na Galiléia que conduziu a destruição do Segundo Templo em Jerusalém. A segunda tem conexão com uma das seguidoras de Jesus Cristo: Maria Madalena que é dita natural de Migdal, dando origem ao seu apelido regional.
“Podemos imaginar Maria Madalena e sua família vindo à sinagoga aqui, junto com outros residentes de Migdal, para participar de eventos religiosos e comunitários”, disse Avshalom-Gorni.
Os arqueólogos constataram que as paredes dos dois prédios foram construídas de basalto vulcânico local e calcário e que os demais artefatos como vasos de cerâmica e grés apresentavam material local. Avshalom-Gorni explica o significado desses materiais: “A sociedade judaica da época estava profundamente ligada à santidade”, considerando a existência dos banhos rituais e da faiança (imune à contaminação por práticas não kosher).
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