Dentre os testemunhos se sobressai o de uma mãe que testemunhou a morte do filho de 12 anos próxima ao local onde ela e seus outros filhos se escondiam. “Naquela noite, nosso vilarejo foi atacado e casas foram queimadas. Quando tudo começou, eu estava em casa com meus quatro filhos. Tentamos fugir para a floresta, mas eles capturaram meu primogênito e o decapitaram. Não podíamos fazer nada porque seríamos mortos também”, disse ela.
O diretor nacional da “Save the Children” em Moçambique, Chance Briggs, informou que os relatos das mortes de crianças “machucam o coração”.
Nossa equipe foi às lágrimas ao ouvir as histórias de sofrimento contadas por mães em campos de deslocados”, disse ele.
Os assassinos são conhecidos como Al-Shabab, apesar de não terem ligação com o grupo jihadi somali de mesma nomenclatura.
Foi divulgada a mensagem de um terrorista através de um vídeo em 2021 que disse o seguinte: “Ocupamos [as cidades] para mostrar que o governo da época é injusto. Ele humilha os pobres e dá o lucro aos patrões. O meu desejo é de um governo islâmico, e não de um governo de descrentes”. Ao longo de sua mensagem, ele citou supostos abusos cometidos pelos militares moçambicanos e repetidamente queixou-se de que o governo era “ injusto”.
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