Radicais atacam até crianças na África

Radicais atacam até crianças na África

Famílias em Moçambique têm buscado refúgio para escapar da morte Uma onda de violência assola Moçambique levando famílias a abandonarem seus vilarejos para salvarem a vida. Os responsáveis pela  matança generalizada de seres humanos no país africano são militantes muçulmanos que juraram fidelidade ao  Estado Islâmico. De acordo com relatório emitido pela “Save the Children” (“Salve as Crianças”), as famílias  deslocadas relataram o horror ocorrido em Cabo Delgado, província rica em gás. Foram catalogadas 2,5 mil assassinatos e  700 mil fugiram desde o início de levante islâmico no país africano em 2017. Os alvos são especialmente cristãos,  mas também adeptos de qualquer outra religião que não seja a islâmica.

Dentre os testemunhos se sobressai o de uma mãe que testemunhou a morte do filho de 12 anos próxima ao local  onde ela e seus outros filhos se escondiam. “Naquela noite, nosso vilarejo foi atacado e casas foram queimadas. Quando tudo começou, eu estava em casa com meus quatro filhos. Tentamos fugir para a floresta,  mas eles capturaram meu primogênito e o decapitaram. Não podíamos fazer nada porque seríamos mortos também”, disse ela.

O diretor nacional da “Save the Children” em Moçambique, Chance Briggs, informou que os relatos das mortes  de crianças “machucam o coração”.

Nossa equipe foi às lágrimas ao ouvir as histórias de sofrimento contadas por mães em campos de deslocados”,  disse ele.

Os assassinos são conhecidos como Al-Shabab, apesar de não terem ligação com o grupo jihadi somali de  mesma nomenclatura.

Foi divulgada a mensagem de um terrorista através de um vídeo em 2021 que disse o seguinte: “Ocupamos [as  cidades] para mostrar que o governo da época é injusto. Ele humilha os pobres e dá o lucro aos patrões.  O meu desejo é de um governo islâmico, e não de um governo de descrentes”. Ao longo de sua mensagem, ele citou supostos abusos cometidos pelos militares moçambicanos e repetidamente queixou-se de que o governo  era “ injusto”.

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