Sinais que apontam para o Arrebatamento

Os sinais do Arrebatamento da Igreja são cada vez mais perceptivos. A natureza dispara alarmes; guerras e rumores de guerras avolumam-se; pestes recorrentes já não são novidades; e a orquestração para o futuro governo do Anticristo vai tomando forma em doutrinação e métodos tecnológicos de controle da humanidade. Os fatos evidenciam as profecias bíblicas, trazendo aos seguidores de Cristo os sintomas claros de que, em breve, o Noivo vem buscar a Sua Igreja.

A Escatologia tem se cristalizado de maneira acelerada nos últimos anos. Observamos de maneira notória e inequívoca os vaticínios bíblicos se cumprirem, a manifestação de sinais dos quais não tínhamos antes compreensão de como seriam. Neste momento decisivo da história, vislumbramos o arquétipo para o cumprimento do plano divino.

Em meio às incertezas nas diversas áreas do saber e do conhecimento, os fiéis, com a bendita esperança, solenizam, dizendo: “Maranata!”. Sabem que o Senhor está no controle desta última hora e breve virá. Concomitantemente, o demônio também acelera e intensifica suas ações para tragar o maior número de pessoas, cooptando direta e frontalmente ou de forma latente, com mão invisível.

Uma das maiores armas utilizadas pelo sistema do mundo é a tentativa de destruir a verdade absoluta em ações para tornar voláteis os conceitos basilares da sociedade, estabelecidos há séculos. Esses ataques também buscam aviltar e elidir as doutrinas bíblicas, valendo-se de heresias, de ensinamentos divorciados da Palavra de Deus, e da inserção do sincretismo religioso, outrora acanhado, mas agora desinibido e ousado nas propostas e nas formas. E o que dizer do ecumenismo, com a proposta politicamente correta, mas biblicamente reprovada? O alerta do apóstolo Pedro deve ser considerado com muita urgência: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pedro 5.8).

O Antigo Testamento mostra as desventuras de Israel ao mesclar-se com os povos de Canaã, envolvendo-se com sua cultura e religião, em oposição ao propósito divino para a Sua nação: “E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel” (Êxodo 19.6). Tal comissão contempla também a Igreja, como ensina Pedro: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2.9). Nosso compromisso com a Palavra de Deus deve ser efetivo, pois as infiltrações malignas são multifacetadas. Por isso, o discernimento espiritual é tão necessário (1 Coríntios 12.10).

O sistema mundial, buscando liquidificar os pilares sociais, tem atacado os símbolos, tradições e até mesmo a história mundial para oferecer outro significado aos valores e conquistas da humanidade. A Igreja do Senhor Jesus deve preservar suas doutrinas e identidade, como sempre fez em momentos soturnos, sem deixar esgarçar sua santidade e compromisso com Deus.

No mote de um mundo sem fronteiras, o cristão deve observar com muito cuidado conceitos trabalhados nos últimos dias, como a ideia de que não se pode sofrer ou jamais ter seus desejos frustrados ou postergados. Tais ensinamentos nunca tiveram a chancela divina. Contudo, em uma mutação da Teologia da Prosperidade, que agora aparece como Teologia da Prosperidade Afetiva, tenta-se incutir a ideia de que provações não fazem parte da vida do homem. Jesus, porém, nos ensina diferente: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16.33).

Quanto à política mundial, vemo-la convergir através de propostas globalistas, sincronizando-se com o futuro governo do Anticristo, como a Bíblia categoricamente afirma: “Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora” (1 João 2.18). Posto isto, temos a necessidade de conhecer cada vez mais o momento atual e as profecias bíblicas para não confundirmos o comum com o normal, nem amalgamar ideologias nefastas às práticas cristãs.

O profeta Daniel soube entender o que estava acontecendo em seu turno e alinhou os fatos com as Sagradas Escrituras: “No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus, no primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos” (Daniel 9.1,2).

Nestes tempos trabalhosos, enquanto o mundo tem sido sacudido com circunstâncias aterradoras, como a pandemia da Covid-19, trazendo a reboque consequências jamais vistas, alterando drasticamente a economia, a segurança e a saúde, e desestabilizando até os mais estáveis, apesar disso, o crente mantém sua fé em Deus, que está no controle e zelando pelo cumprimento de Seu plano.

 Diante de narrativas e ideologias deletérias, o cristão deve se manter ancorado à Palavra de Deus. Nada mais urgente do que a centralidade bíblica: “E não te desviarás de todas as palavras que hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, andando após outros deuses, para os servires” (Deuteronômio 28.14). A ideologização daninha visa a substituir, por ideias ou coisas, o lugar que é de Deus na vida do homem, levando ao fim catastrófico da separação eterna do ser humano do seu Criador. A Bíblia é clara quanto a essa advertência: “Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração” (Lucas 12.34).

Por, Gilberto Corrêa de Andrade.

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