Observamos nas páginas das Sagras Escrituras que a geração dos remanescentes hebreus no deserto foi ensinada a obedecer ao Senhor. A geração do deserto foi ensinada a aproximar-se de Deus e conhece-lO melhor. Assim lemos em Josué 1.16-18: "Então responderam a Josué, dizendo: Tudo quanto nos ordenaste faremos, e onde quer que nos enviares iremos. Como em tudo ouvimos a Moisés, assim te ouviremos a ti, tão somente que o SENHOR teu Deus seja contigo, como foi com Moisés. Todo o homem, que for rebelde às tuas ordens, e não ouvir as tuas palavras em tudo quanto lhe mandares, morrerá. Tão somente esforça-te, e tem bom ânimo".
Sabemos que, da geração de hebreus que saíram do Egito, apenas dois homens, dos que tinham a idade de 20 anos para cima, entraram na Terra Prometida. Vemos em Números 32.11, 12 que o Senhor faz menção da desobediência do povo, mas enaltece a fé de Josué e Calebe, que perseveraram em servir a Deus e confiar em Sua providência: "Que os homens, que subiram do Egito, de vinte anos para cima, não verão a terra que jurei a Abraão, a Isaque, e a Jacó! Porquanto não perseveraram em seguir-me; exceto Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, e Josué, filho de Num, porquanto perseveraram em seguir ao SENHOR". Essa confiança foi a peculiaridade deles, comentada pelo Senhor na parte b do versículo 12. Ambos foram fieis e alcançaram seus objetivos.
Prezado leitor, quando o homem coloca determinados objetivos ao longo de sua caminhada para o Céu e é determinado e confiante em Deus para alcançá-las, ele não morre no deserto. Vemos o expediente da geração do deserto que, uma vez ou outra, é criticada pela geração enferrujada, mas devemos deixar manifestar o que existe na geração do deserto que é a graça de Deus. Por este motivo não é saudável colocar empecilhos, mas deixá-los adorar e glorificar o Senhor. A geração que saiu do Egito contemplou os milagres realizados por Deus para libertá-los e tinha pleno conhecimento que era a manifestação divina, mas, ao que tudo indica, os acontecimentos não quebrantaram aquelas pessoas, que ficaram omissas, de modo que foi necessário o Criador levantar outra geração que viu o Mar Vermelho abrir diante do povo, o maná descer para saciar a fome das pessoas, as codornizes a fim de completar a alimentação dos ex-escravos e águas amargas tornadas potáveis para saciar a sede da população. A geração do deserto observou as colunas de nuvem e fogo que ofereceram orientação e proteção para os israelitas.
São essas manifestações divinas que quebrantam o coração humano e nos fazem curvar perante o Deus Altíssimo. Há uma geração que está "acostumada a ser crente", mas não se sensibilizam mais com a mensagem da cruz; o Arrebatamento não mais a preocupa e parece estar longe da realidade espiritual dela, mas a geração do deserto é aquela que não somente vê milagres acontecer, mas deles participa.
Por, José Wellington Costa Junior.
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