A mídia, principalmente a televisada, tem dado grande destaque aos fenômenos espíritas, especialmente em novelas e filmes, contribuindo para a difusão da doutrina de Alan Kardec, que é um dos maiores equívocos em relação à vida após a morte e suas repercussões no mundo dos vivos.
Origem do Espiritismo
As práticas espiritualistas envolvendo o ocultismo são bem
antigas. Deus instruiu o povo de Israel, antes de sua entrada na terra de
Canaã, que não imitasse as “abominações” que eram praticadas ali, como
consultar os mortos (Deuteronômio 18.9-11).
No dia 23 de março de 1848, na vila de Hydesville, Estado de
Nova lorque, EUA, as irmãs Margarida e Catarina Fox comunicando-se com
espíritos malignos. Segundo GASSON (p. 47), a mensagem “dos espíritos"
dizia que elas deveriam proclamar a “nova era” ao mundo. E que “Quando
cumprirem seus deveres, Deus as protegerá e os bons espíritos permanecerão em
vigilância para com vocês”.
As jovens trabalharam 30 anos e não foram protegidas pelos
“bons espíritos”. Ao contrário, Margarida morreu como alcoólatra. Ela disse que
“O espiritismo é uma praga. Deus tem posto sua marca contra ele (...) O
espiritismo tem sido e será sempre uma praga e uma armadilha para queles que
nele se metem. Homem algum ou mulher alguma de bom juízo pode pensar de outro
modo” (Mensageiro da Paz, nº 1.190, de junho de 1986).
Em 25 de maio de 1888, o jornal nova-iorquino New York Herald
publicou carta de Margarida Fox Kane, em que ela dizia: “O espiritismo é fraude
do princípio ao fim. É a maior impostura do século” (idem).
Tempos depois, jornais americanos publicaram reportagem em
que as fundadoras do espiritismo moderno desdisseram o que falaram contra o
espiritismo, por pressão de grupos revoltados contra elas. Mas, morreram em
condições morais deploráveis, sem a proteção dos “bons espíritos”.
Em 1855, Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), formado
em Letras e Medicina, ouviu de uma cartomante uma mensagem, que mudaria sua
vida. Segundo à mensagem, Deus enviara o espiritismo como a última verdade para
a humanidade, sob o nome de Allan Kardec.
As doutrinas espíritas e a Bíblia
Os espíritas não consideram a Bíblia a Palavra de Deus.
Allan Kardec dizia que a Bíblia é um livro anticientífico, que se baseia em
“...costumes que já não são os nossos” (Gênese, p. 87). Mas, a Bíblia diz: “Seca-se
à erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”, Isaías
40.8; “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”, Mateus
24.35. Negar a autenticidade da Bíblia, como livro de Deus, é característica de
seitas ou religiões heréticas.
1) Comunicação com os mortos – É o maior “charme” da
doutrina espírita nos tempos modernos. Ensinam que os vivos podem, através de
médiuns, entrar em contato com entes queridos que morreram.
1.1) O que ensina a Bíblia: A Bíblia condena veementemente
tal prática: “Entre ti se não achará... nem adivinhador, nem prognosticador,
nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador de encantamentos, nem quem
consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os
mortos", Deuteronômio 18.10,11. À Bíblia condena invocar “espíritos
familiares” (Is 8.19,20). “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos,
apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas
de demônios” (Timóteo 4.1 e 2 Timóteo 2.13 – grifo nosso).
2) Reencarnação – De acordo com Allan Kardec, reencarnar é
“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” (O Livro
dos Espíritos, p. 84).
2.1) O que a Bíblia ensina: “E, como aos homens está
ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo”, Hebreus 9.27. A
reencarnação rejeita a salvação através de Cristo. À salvação não vem pelas
obras (Efésios 2.8,9).
3) O que dizer das curas do espiritismo? – Elas são
atribuídas aos “espíritos guias”, ou seja, a pessoas que já morreram e se comunicariam
com os vivos. Em tais eventos, a glória não é para Jesus, para Deus ou para o Espírito
Santo. Jesus disse: “... Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não
profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demónios? E, em
teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca
vos conheci: apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”, Mateus 7.21-23.
4) Allan Kardec era racista – Aceitando a teoria da evolução
biológica, Allan Kardec também tem sua “teoria da evolução” dos espíritos. Diz
o codificador do espiritismo: “Os negros (...) são uma raça inferior, quer dizer,
primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa...”
(Revista Espírita, 1862, pp. 97-105).
5) O espiritismo prega a destruição do cristianismo – Allan Kardec
disse: “..É por esse motivo que temos sentido ser nosso dever, como amigo
sincero do Espiritismo, mostrar o que é o Cristianismo. (...) Se este
sobreviver, o Espiritismo deve morrer; e se o Espiritismo tiver de sobreviver,
o Cristianismo deve desaparecer. São a antítese um do outro... (Mind and
Matter, junho de 1880 – grifo acrescentado; “Seitas e Heresias", Raimundo
de Oliveira, CPAD). Mas, Jesus Cristo afirmou: “Pois também eu te digo que tu
és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno
não prevalecerão contra ela”, Mateus 16.18.
Bibliografia
CPAD. Bíblia de estudo de Estudo Pentecostal. Rio: 1985.
DE OLIVEIRA, Raimundo F. Seitas e heresias. CPAD: Rio de
Janeiro.
GASSON, Raphael. Espiritismo fraude cativante. Emprevan Editora:
Belo Horizonte, 1969.
SOBRINHO, Paulo da Silva Neto. Disponível em: hup://www.apologiacspirita.org/objecoes
refutadas/allan kardec . um racista brutal c grosseiro. htm. Acesso em
29/04/10.
por Elinaldo Renovato de Lima
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