“É muito comum as previsões e análises sobre o futuro. Quais os tipos de tentativas de previsão do futuro que são condenadas pela Bíblia Sagrada?”
A Bíblia é taxativa em proibir qualquer tipo de previsão do futuro usando métodos divinatórios, isto é, a adivinhação ou agouro. À luz da Bíblia, “adivinhação é a investigação de coisas ocultas mediante a invocação explícita ou implícita de espíritos demoníacos”, como bem define a obra Teologia Moral (pág. 170). Segundo os meios que empregam, a adivinhação pode ser conhecida como “oráculo”, “mediunidade”, “cartomancia”, “quiromancia”, “pitonismo” etc. Daí a proibição bíblica de tais práticas..
Deus estabelece pela sua Palavra: “Não vos virareis para os adivinhadores
e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o Senhor
vosso Deus”, Levítcos 19.31.
As Sagradas Escrituras são claras: “Entre ti não se achará
quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador,
nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito
adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz
tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os
lança fora de diante de ti”, Deuteronômio 18.10-12.
“Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos
familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará
o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?”, Isaías 8.19.
Quanto a profecias, a Bíblia estabelece, de modo incisivo, a
maneira como testar qualquer profeta que presume falar em nome de Deus: “Porém
o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu não
lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta
morrerá. E, se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não
falou? Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir,
nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele
profeta; não tenhas temor dele”, Deuteronômio 18.20-22.
Dois requisitos aí estão indicados para testar um profeta:
(1) Falar em nome de Deus e (2) que a profecia venha a cumprir-se. O que falar em
nome de Deus e sua profecia não se cumprir é certo que tomou o nome de Deus em
vão, arrogando-se como profeta, mas na verdade não passa de um falso profeta.
Jesus avisou que eles chegariam à nossa porta com ensinos falsos.
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas,
mas, interiormente, são lobos devoradores”, Mateus 7.15.
A Bíblia é clara e proíbe terminantemente a marcação de
datas para a Segunda Vinda de Jesus. “Mas aquele dia e hora ninguém sabe, nem os
anjos do céu, mas unicamente meu Pai”, Mateus 24.36.
Ouvimos com frequência pessoas repetirem a frase: “O futuro pertence
a Deus”. Realmente, isso é verdade. Quando Nabucodonosor teve um sonho que o perturbou,
ao acordar, pôs em polvorosa sua corte, mandando chamar os magos, adivinhos e todos
os que atuavam na previsão de acontecimentos futuros. Uma exigência foi feita:
que eles contassem o sonho e dessem a sua interpretação. A Bíblia relata o espanto
dos magos e adivinhos da corte com tal exigência do rei Nabucodonosor (Deuteronômio
2.10-11). A ordem severa do rei foi que todos teriam que cumprir o prazo para a
resposta ou, caso contrário, seriam mortos de modo violento (Daniel 2.12).
Nesse ínterim, Daniel pede um prazo para orar a Deus e a resposta veio (Daniel
2.27-28). Sim, só Deus conhece o futuro (Isaías 46.9-10).
Por Natanel Rinaldi
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