Menina em São Paulo fora desenganada pelos médicos, mas foi completamente restabelecida após a oração no hospital
A pequena Alícia Monteiro, de apenas um ano e dois meses, filha do casal Manuel e Maria José Monteiro, membros da Assembleia de Deus em Guarulhos (SP), bairro Jardim Maria Dirce, Ministério do Belém – setor liderado pelo pastor José Wellington Costa Junior –, teve a sua saúde atingida pela meningite, o que levou seus pais à triste realidade de ter a sua única filha condenada à morte ainda na tenra idade. Mas, a Bíblia Sagrada é enfática ao ensinar que Deus ainda é soberano e quando a ciência humana se torna ineficaz por suas limitações, o sobrenatural pode revelar-se de forma notável em favor dos filhos de Deus.
No dia 20 de junho, enquanto retornava para casa com seus pais,
a menina apresentou um quadro febril e mal-estar. Preocupados, os pais a
levaram ao Posto de Atendimento Jardim Maria Dirce. Lá, os médicos constataram que
a pequena estava com 40 graus de febre e logo solicitaram exames urgentes através
da coleta de sangue e fluido espinhal, que denunciaram a presença da bactéria Neisseria
Meningitidis causadora da meningite, uma doença que consiste na inflamação das meninges
– membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal e cuja inflamação delas
pode resultar em sequelas variadas, como dificuldades no aprendizado até paralisia
cerebral, passando por problemas como surdez.
Segundo os médicos, a doença se espalhou por todo o corpo da
criança. Bastaram 24 horas para que todo o sangue fosse contaminado, afetando também
a cabeça. Nesse momento, os médicos determinaram estado de quarentena para Alícia
e sua mãe, que logo foram encaminhadas para o Hospital Geral de Guarulhos.
Enquanto isso, uma equipe formada por especialistas do Ministério da Saúde se deslocou
à residência da família para vacinar todos no local.
“Naquele momento de desespero, lembrei-me que servia ao Deus
Todo-Poderoso. Pedi aos irmãos que orassem ao Senhor pela cura de Alícia”, declara
Maria José.
Quando soube do quadro clínico da menina e o desespero dos pais
ao pedir ajuda à congregação, o evangelista Francisco Dantas Neto prontamente
convocou os membros para clamarem pela misericórdia divina. A notícia se espalhou
e o pedido de oração foi estendido a outros Estados do Brasil, como Pernambuco,
Alagoas e Bahia. Mas, enquanto a igreja persistia em oração, a paciente era conduzida
para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), onde permaneceria por quatro dias,
ligada aos aparelhos, entre a vida e a morte.
“Mas, após os quatro dias, os médicos disseram que não havia
mais o que fazer. Segundo os especialistas, o quadro clínico era tão complexo que
restava apenas colocar a criança nas mãos de Deus. O Senhor ouviu as orações de
sua igreja e respondeu. Ele enviou um dos seus servos ao hospital, que percebeu
a irmã Maria José chorando copiosamente e perguntou se podia orar pela menina”,
revela o evangelista Francisco Dantas. O misterioso personagem surgiu ao contemplar
o desespero de uma mãe que estava prestes a perder a filha. Ele fazia parte de
uma visita a outro paciente da enfermaria ao lado de onde estava Alícia. Após
obter a permissão da mãe, ele se aproximou da criança e pediu a Deus que
curasse a menina. O homem se despediu e foi embora acompanhando as outras pessoas
que lá estavam. “O que sei acerca daquele homem é que ele era um crente da Assembleia
de Deus do Brás. Nunca mais o vi novamente”, lembra.
A mãe se recorda que, após aquela oração, a menina, que não se
alimentava e nem dormia, pediu amamentação à sua mãe e logo manifestou sinais
de recuperação. O organismo de Alícia reagia de forma miraculosa após o
sinistro diagnóstico emitido pelos médicos, descrentes quanto a uma possível melhora
no quadro clínico da paciente, cujo organismo definhava a olhos vistos.
“Dificilmente uma criança que sobrevive à essa doença não apresente
sequelas irreversíveis. Normalmente as consequências são o déficit cognitivo,
motor e neurológico; isto significa que ela nunca mais será uma criança normal novamente”,
afirma João Gustavo Alvim de Almeida, médico pediatra e pastor da Assembleia de
Deus em Bonsucesso (RJ). Para se ter uma ideia da gravidade do estado de saúde da
menina que ocasionou o desespero de seus pais, basta dizer que esta doença é
causada, principalmente, por bactérias ou vírus, por isso são diversos os tipos
de meningites. Mas nem todas são contagiosas ou transmissíveis. Os especialistas
dizem que em princípio, pessoas de qualquer idade podem contrair a doença, mas
as crianças menores de 5 anos são mais atingidas. A meningite meningocócica é causada
por uma bactéria, o meningococo e é contagiosa.
As crianças de 6 meses a 1 ano por ainda não terem desenvolvido
anticorpos para combater a Meningite, são as mais vulneráveis ao meningococo. É
uma doença grave e os responsáveis devem estar alertas para os sinais e sintomas
porque, se a doença for diagnosticada e tratada logo, pode ser curada sem deixar
sequelas para o doente. Os casos de meningite precisam ser comunicados às autoridades
sanitárias, pelo médico ou pelo hospital onde o paciente está sendo tratado. Atualmente,
a pequena vive com os pais e goza de perfeita saúde. Como qualquer outra criança,
Alícia brinca e se diverte com seus brinquedos e com outras crianças sem apresentar
nenhuma sequela da terrível doença, mas seu organismo, renovado pelo poder de
Deus, apresenta um desenvolvimento físico normal equivalente ao das crianças de
sua idade. Este testemunho é uma prova de que o Senhor ainda continua soberano em
suas decisões e que não perdeu o controle, mesmo nas situações mais difíceis,
quando o ser humano imagina estar encurralado e sem alternativas diante dos problemas
considerados insolúveis.
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