Fala-se muito em morte prematura, principalmente nos países do terceiro mundo, principalmente devido às enfermidades decorrentes de falta de saneamento básico, desnutrição etc. No Brasil, essa taxa tem diminuído devido à atenção dada pelo Ministério da Saúde. Porém, a verdade é que, não importa a idade em que alguém morra, ninguém se conforma com ela porque a natureza humana tem em si o desejo de viver eternamente, porque fomos feitos por um Deus eterno e para vivermos para sempre, portanto nossa natureza não se conforma com a morte.
Quando Deus criou o primeiro homem, Adão, o fez de forma
diferente das outras Suas criaturas. Enquanto para as outras criaturas Ele usou
os verbos “haja”, “apareça” e “produza”, na criação do homem Ele usou o verbo
“façamos”. Isto é, a Trindade divina se mobilizou de modo, podemos dizer, especial,
criando o ser humano conforme a Sua imagem e semelhança. E lhe deu poderes, privilégios
e bênçãos, dizendo: “Frutificai, e multiplicai-vos e enchei a terra, e
sujeita-a; e dominai...”, Gênesis 1.28. De modo nenhum, Deus acrescentou o verbo
imperativo “morrais”, porque a morte do homem não fazia parte do desejo de
Deus.
Ao criar o Jardim, Deus criou espaço para tudo de bom, mas não
separou um espaço para o cemitério, porque o homem não foi feito para morrer. A
morte foi consequência da desobediência do homem ao comer do fruto da árvore do
conhecimento do bem e do mal. E dentre todas aquelas arvores, existia uma
especialíssima, porque tinha a propriedade de preservar a vida humana na Terra e
garantir a renovação de suas células enquanto o tempo durar, mas Deus tirou
essa árvore do jardim e levou-a para o Seu Paraíso no Céu (Apocalipse 2.7).
Depois da desobediência, o homem morreu espiritualmente e seu
corpo começou a se degenerar, suas células começaram a se enfraquecer e a morrer.
Adão foi morrendo aos poucos e, aos 930 anos, voltou prematuramente ao pó da Terra.
Tendo em vista o fato de que Deus não criou Adão para a morte, podemos dizer que
Adão, aos 930 anos, teve uma morte prematura.
Os efeitos do pecado de Adão são tão poderosos que toda a geração
de Adão sentiu e sente esses efeitos. Até antes do Dilúvio, os homens viviam centenas
de anos. Só Matusalém viveu 967 anos, tendo sido ele o homem que mais viveu, segunda
a Bíblia relata.
Segundo o IBGE, a expectativa de vida no Brasil é de 73
anos. Uns 50 anos atrás, era de 56 anos. Ficamos admirados quando alguém chega aos
110 anos, mas ainda é muito pouco para quem quer viver para sempre.
O salmista Moisés escreveu: “Os dias da nossa vida chegam a
setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho
deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando”, Salmos 90.16. O apóstolo
Paulo mostra claramente o desastre da humanidade: “Portanto, como por um homem entrou
o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos
os homens por isso que todos pecaram”, Romanos 5.12. Quis dizer Paulo que o
homem já nasce para morrer fisicamente, porque suas células crescem e se desenvolvem
para morrer. Como disse um certo filosofo: “O homem é um produto que é tirado pelo
obstetra para ser entregue ao coveiro”.
Mas, o que fazer para não morrer? Será que existe um meio ou
alguém que resolva essa situação? Sim, existe.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna”, João 3.16.
Jesus veio do Céu ao mundo exatamente para anunciar estas Boas
Novas para toda a humanidade: “Eu vim para que tenham vida e vida em abundância”,
João 10.10b; “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê
naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou
da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é,
em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão”,
João 5.24.
Ainda disse o Senhor Jesus: “Na verdade, na verdade te digo
que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de
Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo”, João 3.5-7.
Por isso, a mensagem pura e verdadeira do Evangelho é para o
homem se arrepender e ter uma nova vida em Cristo Jesus. Mas, a mensagem de muitos
consiste apenas em fomentar a resolução dos problemas materiais, os bens e a satisfação
terrena. Essa mensagem não é a do Evangelho verdadeiro, é de outro evangelho; é
uma mera mensagem religiosa que conduz o homem à satisfação carnal e mundana,
cujo fim é a perdição eterna (2 Coríntios 11.4).
Jesus disse: “De que adianta ganhar o mundo todo e vir perder
a sua alma?”
A meta do verdadeiro cristão deve ser o Céu, mesmo que custe
a sua vida na Terra. Na glória do Pai – é lá que a nossa vida vai permanecer
eternamente.
por José Edson de Souza
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