Risco de doença congênita revertida

Risco de doença congênita revertida


Deus assegurou vitória apesar da desesperança transmitida pelos médicos

No ano de 2022, durante a sua gestação, Joyce de Souza Campello Mattos de Almeida e o marido Heverton Mattos de Almeida, que nessa época estavam afastados da igreja, estavam radiantes pela vinda de mais um integrante da família. Contudo, essa felicidade foi logo ameaçada após os resultados do exame de ultrassonografia solicitado pela médica com o objetivo de acompanhar a idade gestacional. Foi constatada uma alteração na translucência nucal. A gestante foi aconselhada a refazer o exame para confirmar o resultado o mais rápido possível devido à urgência da situação. “No mesmo dia, conseguimos um encaixe para refazer o exame em outro laboratório e foi confirmado que a alteração realmente existia. O médico que realizou o procedimento disse que teríamos que nos preparar pela certeza de nosso filho nascer portador da Síndrome de Down (cromossomo 21) ou da Síndrome de Patau ou má formação. Nesse momento, eu, meu esposo e nossa filha Ana Clara, na época com 11 anos, entramos em desespero. Eu gritava tanto que não tinha como explicar a dor que estava sentindo”.

A gestante teve outra consulta, onde foi confirmado o prognóstico: o menino não gozaria de uma perfeita saúde e poderia ainda ter várias complicações. “O médico nos orientou a realizarmos um exame denominado amniocentese, cujo valor de investimento gerava em torno de 15 mil reais. Ele indicou uma médica especializada em gravidez de alto risco. A profissional nos encaminhou para um posto público para a realização dos procedimentos. Já de posse dos encaminhamentos para o exame, esperamos a vaga no Sistema Único de Saúde (SUS) para o exame”, conta.

A família não fez qualquer comentário junto aos parentes a fim de evitar preocupação aos demais, considerando a idade avançada dos sogros de ambos. “Eu já estava me vendo em um caso de depressão; não conversamos em casa e minha vontade era dormir apenas. A minha filha Ana Clara e meu esposo choravam, a tristeza era profunda em casa”, lembra Joyce.

Certa feita, pela manhã, o marido percebeu o estado emocional de Joyce e fez um convite para uma caminhada em um parque próximo à residência do casal. Durante o passeio, o casal observou a aproximação da tia e da mãe de Joyce caminhando. Elas conversavam como se estivessem escondendo algo do casal. “Eu não queria falar com elas, porque sabia que não conseguiria conter minhas emoções e queria evitar preocupá-las, mas, ao se aproximar de mim, a minha tia disse que havia algo de Deus para mim e minha família: ‘O Senhor disse para você descansar porque Ele já tomou as providências e esse bebê vai ser um grande profeta de Deus; essa criança veio para o conserto dessa família. Ore e confie’”. Após essa profecia, Joyce e o marido olharam-se chocados, já que a família não havia compartilhado nenhuma informação em torno da saúde da criança no ventre. “Na verdade, estávamos afastados a um bom tempo da presença do Senhor e não imaginávamos jamais passar por essa situação. Quando a minha tia e minha mãe foram embora, nós sentimos como que um peso enorme estivesse saindo de nós”. Joyce recorda que, após essa experiência, ela recebeu uma mensagem divina indicando que o nome da criança seria Emanuel, que significa “Deus Conosco”. “Nós recebemos um telefonema do hospital informando sobre o exame da amniocentese. Com os documentos em mãos e com o exame agendado, eu compareci ao local e fui a primeira a ser atendida. Eu estava muito apreensiva”, lembra Joyce.

Já no consultório, a médica teve os resultados do exame em mãos e, ao analisá-los, ela reservou-se ao silêncio. Após algumas perguntas de rotina, a médica perguntou se tinham noção de como funcionava o procedimento e Joyce respondeu que havia consultado o tema em sites da internet, mas desejava obter mais informações. A médica respondeu: “Este exame vai furar a sua barriga e alcançar o útero para a retirada do líquido amniótico a ser examinado. Você corre o risco de perder a criança e de você vir a óbito ou mesmo ter um aborto. É isso que você quer? Você deseja abortar esse bebê? Se é isso que pretende, pode sair da minha sala, porque eu não realizo esse procedimento. Nesses casos de alteração e na idade gestacional em que você se encontra, não há o que fazer. E se o bebê for saudável e, ao realizar o exame, a criança morrer? Você não confia em Deus?”. O argumento da médica levou Joyce à certeza de que o Senhor cuidava de tudo conforme a profecia emitida por sua tia. Sua missão era confiar e descansar.

“A médica não autorizou o exame devido aos riscos iminentes, mas continuaria o acompanhamento e indicaria mais exames para revelar o desenvolvimento do feto no ventre”, recorda. Nesse momento difícil, a gestante conversou com a sua irmã, a única pessoa que tomou conhecimento do momento difícil que atravessava, e ela logo ofereceu ajuda em oração e consolou a irmã, dizendo que nada aconteceria. “Nesse momento de minha vida, eu estava afastada dos caminhos do Senhor. Apesar disso, eu mantinha uma agenda de oração e acompanhava a live dos cultos. Certa feita, durante uma live no Instagram, o meu irmão e o pastor Leandro Campello estavam em oração, e eu orando junto com ele. Ele então pediu para outro pastor orar em favor de mim e que o Senhor havia revelado grandes acontecimentos na vida de meu filho”.

Após as 40 semanas, nasceu Emanuel, um menino saudável, com a nota máxima da maternidade: 10/10. Contudo, a criança manifestou alterações no teste do ouvido esquerdo e foi constatado que ouvia apenas pelo ouvido direito, mesmo assim a mãe com o filho teve alta hospitalar. Embora o panorama não fosse auspicioso, o Senhor realizou um milagre. “Nós iniciamos o acompanhamento com a fonoaudióloga, que cuidou da audição de meu filho, e retornamos para refazer o exame com resultado de 100% de audição em ambos os ouvidos, porque Deus não faz obra pela metade! Eu retornei para Casa do Senhor, pois mediante a um milagre dessa magnitude temos que render toda honra e glória para Ele, que é digno de todo louvor. Hoje, nós servimos ao Senhor na Assembleia de Deus na Ilha da Conceição (ADIC), no Rio de Janeiro, na presidência do pastor Leandro Campello. O Emanuel tem 1 ano e 5 meses e o considero um milagre o que Deus preparou para nossas vidas”, concluiu Joyce com alegria.

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