Líder assembleiano e esposa são alvos de milagres ao longo de sua jornada na obra de Deus
Experiências com milagres é o que não falta na trajetória ministerial do pastor Elias Firmino da Silva e sua esposa Vilma Lopes da Silva. O pastor Elias Firmino é um obreiro dedicado ao seu ministério, mas atua também como relator do Conselho Fiscal da Convenção de Ministros da Assembleia de Deus na Paraíba (Comadep) e membro do Conselho de Ética e Disciplina da Umadene além de exercer o cargo de pastor local em Bonito de Santa Fé, sertão paraibano.
Mas, dentre tantas experiências na Seara do Mestre, o casal recorda-se
de dois milagres que aconteceram após o clamor a Deus em busca de um milagre.
Ambos ainda residiam em São Paulo (SP) e Vilma manifestava contrariedade em
acompanhar o esposo em sua lida diária no cumprimento de seu ministério
pastoral. Ambos estavam no Sudeste e o Senhor já havia predito que eles
retornariam para a Paraíba. Nesse período, o pastor Elias Firmino foi convidado
a assumir um campo eclesiástico em sua terra natal. “Por conhecer a dificuldade
que os pastores enfrentam ao atender a sua vocação ministerial, eu costumava
dizer que preferia morrer a ser ‘esposa de pastor’”. Mas, logo um fato inusitado
faria com que ela viesse a reconsiderar seus conceitos.
O casal voltou para a Paraíba e passaram a residir na cidade
de Bayeux. Em julho de 1989, ambos foram surpreendidos com um diagnóstico
médico de Vilma: os exames confirmaram Hepatite C em estado avançado e
evoluindo para uma cirrose hepática em seu organismo. “Os médicos disseram que
eu teria mais 90 dias de vida”,
recorda Vilma. Porém, enquanto a Medicina não podia mais oferecer esperanças de
cura, logo o arrependimento (como uma demonstração da misericórdia divina em
sua vida) tocou profundamente em seu coração e a paciente buscou ao Senhor em
orações a fim de solicitar o perdão por tudo o que falou anteriormente e os
sentimentos contrários àquilo que Deus já havia planejado para o casal. “Eu almejava
uma oportunidade a fim de realizar a obra do Senhor, e naquele instante eu
lembrei que o rei Ezequias orou a Deus em busca de respostas. O relato se
encontra no livro do profeta Isaías 38. Perguntei ao Eterno se a sua promessa
ainda era válida; se fosse o caso, eu estava disposta a seguir o meu esposo e realizar
a obra do Senhor onde fosse necessário”.
Vilma recorda-se que já passava da meia-noite quando ela sentiu
náuseas e regurgitou, logo solicitou aos pais que chamassem o seu marido, pois
sabia que a morte não tardava. “Eu senti que estava sendo conduzida a um local desconhecido,
mas neste momento eu escutei uma voz bem suave que me ordenou a olhar para
baixo, foi quando observei meu corpo inerte em cima do leito, em seguida eu disse
que almejava uma oportunidade. Eu contemplei a presença de um ser maravilhoso
que estava ao meu lado, como vemos em Jó 33.28. Naquele instante, eu consegui o
registro da hora em que tudo aconteceu: 5h da manhã”.
Enquanto Vilma estava tendo as revelações celestiais, os
crentes adentravam o templo a fim de participar do culto de oração, mas foram
informados de que ela já havia falecido. O relato chegou ao conhecimento do
pastor Inácio de Freitas que chegou à residência às 6 da manhã para registrar o
ocorrido, mas em vez de choro e lamentações, os crentes uniram as suas vozes
com o objetivo de clamar ao Senhor por um milagre. Um dos participantes, José
Ferreira colocou a mão do esposo na cabeça de Vilma, e a mão do pastor na mão do
marido e a dele sobre a mão do pastor Inácio, enquanto isso, os demais
permaneceram em oração. Passaram-se 30 minutos em clamor ininterrupto e Vilma
ouviu uma voz dizer para ela: “Volta! Pois há um grande clamor em seu favor e a
minha obra te aguarda”, imediatamente, ela voltou ao seu corpo, abriu os olhos
e observou o marido e os demais irmãos em oração e gratos a Deus por sua
ressurreição. Após 15 dias, Vilma compareceu ao culto, ainda debilitada, e um
dos participantes solicitou que ela entoasse uma canção de Shirley Carvalhaes intitulada
“Perfuma Jesus”.
“Enquanto eu cantava, uma de nossas irmãs pôde contemplar
dois anjos que desceram do céu com bandejas resplandecentes e um órgão humano
com eles, tratava-se do meu fígado; o anjo que estava à direita caminha para
trás de mim e após uma manobra comunica ao outro anjo que já havia efetuado o milagre,
logo ambos voltam aos céus”. De acordo com Vilma, este acontecimento é algo que
até hoje intriga os médicos que não sabem como explicar a sua reabilitação. “O
culto foi um acontecimento maravilhoso, como nunca havia acontecido”.
O tempo passou e o casal permaneceu unido na presença de
Deus e realizando a sua obra em diversos lugares da Paraíba e demais regiões do
Nordeste, mas em 16 de setembro de 2016, o pastor presidente da Assembleia de Deus
na Paraíba, José Carlos de Lima convidou-os para deslocarem-se à cidade de
Bonito de Santa Fé, situada no sertão paraibano, distante 520 quilômetros da
capital João Pessoa no intuito de anunciarem as Boas Novas e discipularem os
novos convertidos por lá. “Nós chegamos à região e encontramos uma cidade que
sofria com a estiagem há mais de cinco anos, a quantidade de chuvas na região
era insuficiente para abastecer os açudes, pois o Açude do Bartolomeu estava
seco, na verdade chegamos a andar dentro do local onde antes havia água, para
irmos a uma congregação. O açude abastecia a cidade e região adjacente. Devido à
estiagem, o caminhão tanque vendia mil litros de água por 25 reais, a situação era crítica”, explica Vilma.
O casal atravessava a dificuldade enfrentada pelos
sertanejos que, para escapar da seca, abandonaram seus pertences e foram para
outras regiões. O contexto desolador levou-os a clamar ao Senhor. “Eu clamei da
seguinte maneira: ‘Ajude-nos neste lugar’! Conversei com meu esposo e disse a ele
que era impossível permanecer na cidade. Fiquei desesperada, mas logo
lembrei-me do compromisso com o Senhor e a sua obra”. O pastor Elias Firmino
respondeu: “Vamos orar que Deus vai nos escutar”, em seguida o pastor sai pela
lateral da casa e clamou ao Senhor conforme registro em Salmo 86.17: “Concede-me um sinal para o bem”. As horas
passaram e às 16h contemplamos o céu limpo, temperatura de 39 graus e sem
ventos naquele dia 5 de novembro. O pastor Elias Firmino conversou com o
Senhor: “A minha esposa não deseja ficar aqui e eu não posso ficar sozinho, ela
foi ressuscitada para realizar a sua obra”. Repentinamente o milagre aconteceu.
“O céu escureceu, o vento soprou e logo começou a chover, um verdadeiro
temporal”. O pastor havia dito aos demais fiéis que o Senhor haveria de
conceder chuva e fartura. “Estamos há três anos neste local. Temos água porque o
açude está cheio. Os nossos irmãos tem visto como a obra de Deus tem se
desenvolvido”, alegra-se Vilma.
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