Achado palácio de faraó do Êxodo

Achado palácio de faraó do Êxodo


Descoberta pode revelar segredos militares e modo de vida dos egípcios

No dia 25 de abril, o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito informou a descoberta do que pode ter sido o palácio fortificado de um notável faraó da 18ª Dinastia do Império Novo, na Península do Sinai. Segundo os arqueólogos, o palácio pertencia a Tutmés 3º (1479 a 1425 a.C.), um dos dois possíveis faraós do Éxodo, considerando que a saída do povo hebreu do Egito ocorreu por volta de 1441 a.C.

A datação do achado foi possível tendo como base a sequência de camadas e fragmentos de cerâmica encontrados no lado externo. Os especialistas descobriram um escaravelho esculpido com o nome de Tutmés 3º, servindo como pista da identificação do palácio utilizado pelo monarca egípcio “durante uma de suas campanhas militares para expandir o império egípcio em direção ao leste”, conforme sugere o diretor da área arqueológica do norte do Sinai e líder da missão, Ramadan Helmy. Os historiadores concordam que o monarca se sobressaiu como um dos maiores comandantes militares da história, tendo ajudado o império do Egito a crescer até atingir todo o seu potencial através de uma série de campanhas de sucesso. Os arqueólogos identificaram a marcação de dois salões retangulares consecutivos com diversos quartos próximos. O relato do diretor geral de Antiguidades do Sinai e supervisor da missão arqueológica, Hisham Husein, dá conta de que o primeiro salão está ligado a um salão menor, retangular, com duas entradas, sendo uma para o leste e a outra para o oeste, mais estreitas do que a entrada principal da construção. Os estudiosos descobriram duas bases de colunas de calcário no centro do segundo salão, cada coluna medindo um metro de diâmetro. O segundo salão serve de caminho para dois quartos separados, um para o leste e o outro para o oeste, conectados ao salão por entradas opostas às entradas do salão. “É provável que este edifício tenha sido usado como um refúgio real devido ao planejamento arquitetônico do edifício e à escassez de fraturas de cerâmica [cerâmica quebrada] em seu interior”, explicou o Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito através de um comunicado.

A Missão Arqueológica Egípcia, em atividade no Sítio Arqueológico de Tel Habwa (Tharo) disse ter encontrado o edifício milenar durante as escavações no local como parte do Projeto de Desenvolvimento do Sinai.

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