O que fazer para evitar a estagnação de uma igreja?

Nesta oportunidade, vamos discorrer em torno da expansão da Igreja neste mundo. Para que essa expansão venha a acontecer, é necessário observarmos o exemplo deixado pelos líderes cristãos no primeiro século da Era Cristã. Por sua vez, a atual liderança eclesiástica, em geral, deve estar apta a acompanhar o crescimento da Igreja; e para que haja um crescimento sadio, é preciso ter a devida noção do que representa a Igreja nos tempos atuais. O primeiro referencial nos reporta aos primórdios da comunidade cristã descrita em Atos dos Apóstolos 2.46,47, quando, após o derramamento de poder e a preleção do apóstolo Pedro, cerca de 3 mil pessoas se renderam a Cristo (Atos 2.41). Após o milagre na porta do Templo, mais uma vez o apóstolo se pronunciou e o resultado foi a decisão de cerca de 5 mil pessoas para o Senhor Jesus (Atos 4.4). Ao lermos os primeiros versículos do capítulo 6 de Atos, temos ideia de como os apóstolos estavam envolvidos com a Igreja.

O progresso da primeva comunidade cristã chamou a atenção das lideranças religiosas da época, que não toleraram a “afronta” daqueles homens indoutos que se tornaram populares entre os cidadãos de Jerusalém e ainda mais anunciavam a mensagem de que Jesus, o mesmo homem que havia sido apresentado como malfeitor e morto havia pouco tempo, na verdade estava vivo e sendo considerado pelos convertidos como o tão aguardado Messias. A hostilidade dos líderes religiosos foi um dos primeiros desafios encarados pela novel comunidade cristã.

De que maneira os apóstolos procuraram lidar com problemas? A solução apontada pela liderança da Igreja em Jerusalém encontrada em Atos 6.3-4 mostra que nada poderia se colocar no caminho do desenvolvimento da Igreja. A ministração da Palavra de Deus é um dos motivos do crescimento da Igreja em todos os sentidos; a escolha de pessoas capacitadas para exercerem cargos é outro motivo e todas as decisões elencadas pela liderança eclesial devem resultar em solução de paz e jamais de confusão. Em uma igreja onde prevalece a paz, a tendência é o crescimento.

Para concluir, é preciso indicar ainda os critérios na escolha de pessoas capacitadas para servir e a necessidade de nos espelharmos nos parâmetros registrados no texto de Atos. Se queremos prosperar, temos de solidificar a nossa base, observando pontos importantes, e isso somente é possível quando priorizarmos a oração e a ministração da Palavra. É verdade que os cristãos primitivos atravessaram alguns desafios, mas o conteúdo de Atos 6.1-7 aponta a solução que fortaleceu ainda mais a Igreja e serviu para impedir a ação dos inimigos já no primeiro século. A Igreja precisa de líderes e obreiros não somente capacitados, mas também comprometidos com a sua chamada.

por José Wellington Costa Junior

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