Curado de cegueira e outros males

Curado de cegueira e outros males


Na infância do pastor Daniel, Deus reverteu meningite meningocócica e gastroenterite

Em agosto de 1961, o menino Daniel Messias da Rosa, aos oito meses de vida, foi acometido de duas enfermidades fatais: meningite meningocócica e gastroenterite, que quase lhe ceifaram a vida. Pastor Daniel Messias lembra as dificuldades enfrentadas pelos pais egressos de Minas Gerais, que foram morar em uma residência humilde na comunidade de Nova Brasília, uma dentre tantas outras espalhadas na capital fluminense e desprovida de saneamento básico, tão necessário à manutenção da saúde humana, com sua ausência vitimando vidas humanas não só no Brasil, mas mundo afora.

“A água que consumíamos era colhida por meu pai durante a madrugada na chamada ‘bica popular’, que servia a toda a comunidade. Quando manifestei os sintomas das enfermidades, os meus genitores procuraram o serviço médico no Hospital Menino Jesus, no bairro de Vila Isabel. O meu pai, o futuro pastor Antônio Messias da Rosa Filho, teve que madrugar por várias vezes na fila para conseguir me registrar, caso contrário não teria atendimento médico”, lembra o pastor carioca.

Vencida a burocracia hospitalar, o menino foi apresentado pelos pais ao médico que, ao analisar a criança, logo identificou as duas enfermidades em seu organismo. “O profissional logo me desenganou. E para piorar a minha situação, eu acabei ficando cego dos dois olhos. Apesar disso, fui internado em cumprimento à legislatura, que configura omissão de socorro caso os médicos tivessem recusado a minha internação. A minha mãe, Maria Aparecida Messias, esteve todo tempo à minha cabeceira para eventuais necessidades. A rotina hospitalar sem a companhia de meu pai, a estafa e a falta da devida assistência por parte dos médicos desenvolveram sequelas psicológicas em minha genitora que perduram ainda hoje. Tudo isso consequência daquele período turbulento”, lembra o pastor Daniel Messias.

Com o passar do tempo, os médicos, percebendo que o quadro clínico da criança não melhorava, passaram a utilizar os mecanismos da época a fim de indicar uma cura para as duas enfermidades, sem nenhum sucesso. “Os meus pais eram crentes da Assembleia de Deus. Minha mãe clamava ao Senhor com o objetivo de ter uma resposta da parte do Eterno”, comenta.

Por sua vez, o pai aflito não conseguia ter contato com o filho enfermo, já que o menino estava em um local onde não era permitida a visita. O futuro ministro conseguia observar a criança somente na janela da enfermaria ao subir uma escada, fora do hospital. “A minha mãe estava gestante e perdeu a criança nesse período que permaneceu comigo no hospital. Este fator e a gravidade de meu quadro clínico, que os médicos qualificaram como irreversível, fizeram com que os profissionais emitissem a minha alta para eu morrer em casa. A minha mãe disse que chegou a ser abordada na rua por um policial que julgava que ela estava fugindo com um cadáver, uma vez que eu estava a ‘pele e osso’. Ela teve que comprovar que não se tratava de um corpo e sim de uma criança gravemente doente. Apesar disso, posteriormente, ela disse que o meu organismo apresentou uma melhora significativa e progressiva, inclusive a cegueira havia desaparecido e passei a enxergar”, disse o pastor Daniel Messias.

O sofrimento da criança e de seus pais estava com os dias contados, pois as orações incessantes dos genitores foram atendidas. “Os meus pais não desistiram de mim, mas continuaram o clamor e o jejum para a minha recuperação. A certeza de que eu estava curado aconteceu de uma forma interessante: a minha tia paterna, que morava conosco, ao entrar em nossa humilde residência, me levou a pular de onde eu estava e a me colocar em pé. Assim, eu segui andando e isso sem jamais ter engatinhado na vida. O Senhor havia me curado da meningite e da gastroenterite”, conta.

O pastor Daniel Messias lembra que durante a infância também foi acometido de hemorroidas que levaram os médicos a evitarem uma intervenção cirúrgica devido à pouca idade. Eles então preferiram aguardar até o menino atingir uma idade considerada satisfatória. “Os médicos emitiram um diagnóstico sombrio para mim: eu seria um amontoado de ossos e carne em cima de uma cama sem jamais conseguir aprender a ler e a andar. Após a manifestação divina, a minha mãe voltou comigo ao hospital e os médicos ficaram aturdidos, pois não me reconheceram. Os profissionais não entendiam como algo incrível poderia ter acontecido. Além do mais, eu não estava mais cego. Ela apresentou os laudos e demais documentos e provou que eu era a criança que foi desenganada por eles”, acrescenta.

Hoje, o pastor Daniel Messias exerce o cargo de pastor-auxiliar na Assembleia de Deus no Bairro de Benfica, liderada pelo pastor Itamir Geraldo Cardoso, igreja localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ). Ele é formado em Teologia com reconhecimento no Ministério de Educação e Cultura (MEC), bacharel em Direito, pós-graduado em Psicologia Pastoral e em Psicanálise, além de ser casado com a também bacharel em Teologia Maria Olívia Maciel da Silva, pai de Daniel e Abner Leal Messias da Rosa e avô de Daniel e Antônio Leal Messias Rangel, com sete e cinco anos, respectivamente. “Eu fui curado desses três males e surpreendi a ciência para a glória de Deus!”, jubila o pastor Daniel Messias.

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