Arqueólogos encontram cidade de Siló

Arqueólogos encontram cidade de Siló

Achado confirma mais uma vez a fidedignidade do relato bíblico

Durante mais de 300 anos, a cidade de Siló foi a capital do Israel dos tempos bíblicos. Até Davi conquistar a cidade de Jerusalém dos jebuseus e torná-la a nova capital de sua nação, era Siló a principal cidade israelense. Foi lá que Josué repartiu a Terra Prometida para as doze tribos e também onde o Tabernáculo permaneceu por mais de 300 anos.

Em julho do ano passado, quando arqueólogos já haviam começado as escavações que levariam à confirmação material da existência da cidade de Siló, o Dr. Scott Stripling, que dirige as escavações, expressou da seguinte forma, em declaração à imprensa, sua crença de que estava no caminho certo: “A Bíblia não é mitologia. Estamos lidando com pessoais reais, lugares reais, eventos reais”. Meses depois, em janeiro deste ano, juntamente com dezenas de voluntários, ele e sua equipe entraram para a história com a confirmação da descoberta. Sua convicção na fidedignidade do relato bíblico foi grandemente recompensada.

Recentemente, a equipe de reportagem da CBN News, dos Estados Unidos, foi recebida por Stripling para fazer uma matéria sobre o achado. “Bem-vindo à antiga Siló! Esta é a primeira capital do antigo Israel e é um local sagrado, porque o Mishkan – o Tabernáculo – estava aqui, onde as pessoas vinham se conectar com Deus”, declarou ele aos jornalistas. A matéria foi ao ar em janeiro deste ano.

No local, os arqueólogos encontraram um muro fortificado construído pelos cananeus. A equipe encontrou também um tesouro de artefatos, que inclui moedas antigas e cerca de 2 mil peças de cerâmica.

“Você pode ler a Bíblia, você pode caminhar pela Bíblia, mas o último ato é escavar a Bíblia”, disse Stripling sobre a experiência. “Entramos nessa luta juntamente com esses estudantes. Eles estão literalmente com tudo sob suas unhas, nariz, boca e ouvidos, expondo essa cultura antiga. É quando você e a história bíblica se tornam um só. É como se, ao cavarmos o solo, nos conectássemos com Deus e uns com os outros de uma maneira muito importante”, descreveu Dr. Stripling.

“Eu leio a Bíblia hoje de forma totalmente diferente da maneira como eu a lia antes de vir para cá. Conheço os lugares, sei o que ocorreu. Eu estou entendo a Bíblia mais profundamente, especialmente onde arqueólogos anteriores afirmaram que a arqueologia refutava as Es-crituras. Quando cavamos aqui, descobrimos que tudo combina. Você lê na Bíblia, cava na terra e ali está”, disse a estudante Abigail Leavitt, da Universidade de Pikesville, que tem atuado na escavação como registradora de objetos.

Stripling aproveitou para ressaltar a verdadeira missão da arqueologia: “A arqueologia não se propõe a provar ou refutar a Bíblia. O que queremos apenas fazer é iluminar o texto bíblico, o pano de fundo do texto, por meio das descobertas”.

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