A presença de Deus move todos à adoração

A presença de Deus move todos à adoração

Quando ouvimos falar sobre a pessoa do rei Salomão, logo nos vem à mente a ideia de um monarca próspero e sábio, que estaria “acima da média”. Contudo, o rei Salomão, que foi o responsável pela construção do Templo em Jerusalém, que serviu para abrigar a Arca da Aliança e a adoração a Jeová, é conhecido também por protagonizar uma atitude inusitada diante de seus súditos: ao longo da cerimônia de inauguração do santuário na capital de seu reino, o monarca subiu em um púlpito a fim de chamar a atenção dos populares reunidos ao seu redor. As pessoas questionariam qual seria a iniciativa do rei de Israel em um momento ímpar da história do povo hebreu. “Qual será o discurso do rei?”, perguntariam na ocasião. O filho de Davi, contrariando o que muitos pensavam, ajoelhou-se diante do povo, levantou as mãos para o céu e adorou a Deus ao iniciar uma palavra de oração. Aquele rei pomposo adorava ao Senhor em meio à multidão em um gesto de humildade, passando a seguinte mensagem: “Eu sou o rei de Israel, mas estou consciente de que Deus está acima de mim e Ele é maior do que eu”. Na verdade, não há grandes diante do Altíssimo, mas humildes diante de Sua face. Naquele momento, Salomão rende adoração a Deus em um gesto de humildade.

Durante a cerimônia de inauguração, Salomão intencionava a presença divina, o fogo do céu e os olhos de Deus voltados para o santuário. Prezado leitor, quando comparecemos às reuniões no templo, o que devemos buscar naquele momento é a presença de Deus, respostas ao nosso clamor e fogo de Deus para nos aquecer espiritualmente. Lembremo-nos sempre que somos crentes de orientação pentecostal e nossas reuniões não são formais, mas são cultos onde o Espírito Santo encontra liberdade para se movimentar e os adoradores não poupam manifestações de júbilo e satisfação por estarem na presença de Deus. Em ambientes onde se encontra o Espírito Santo, acontecem batismos nEle, uma vez que o fenômeno não ficou restrito ao ambiente da Igreja Primitiva. Assim, o cristão que almeja receber o batismo no Espírito Santo não fica calado durante o culto, mas rende graças ao Senhor e, em meio à adoração a Deus, a pessoa acaba por louvá-lO em uma linguagem que jamais aprendeu ou conhece. Este é o propósito quando o crente se reúne com os demais a fim de adorar a Deus em Seu templo!

Em sua oração, o rei de Israel relacionou os seus pedidos, incluindo que os olhos do Senhor estivessem abertos dia e noite para aquele lugar. Isso significa que o culto tem o seu valor porque os olhos de Deus estão voltados para o santuário onde os filhos dEle se reúnem para adorá-lO. Se o crente não fizer um pedido desta envergadura e os olhos do Senhor não estiverem voltados para o local de adoração, será perda de tempo para aquele crente. O santuário tem valor porque os olhos do Senhor estão voltados para a sua casa de oração. O culto tem valor porque a presença do Senhor é notável e nós a sentimos.

O crente precisa sentir a presença de Deus, caso contrário a reunião será inútil, uma vez que o valor do culto tem a ver com a presença dEle que se dirige aos Seus servos e fala para toda a coletividade. A Palavra do Senhor nos diz assim: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Apocalipse 2.29).

por José Wellington Costa Junior

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