Filme conta a história de Harriet, exemplo de fé em prol dos escravos

Filme conta a história de Harriet, exemplo de fé em prol dos escravos

O catálogo da Netflix costuma ser recheado de filmes com temática e conteúdo que fere os valores cristãos. Entretanto, recentemente, eles passaram a veicular a série bíblica The Chosen e também filmes como o da história de Araminta Ross ou “Minty”, como era conhecida. Nascida em 1822, na costa leste de Maryland, ela era a quinta dos nove filhos de Harriet “Rit” Green e Benjamin Ross, ambos escravos. Ela passou a se chamar Harriet Tubman ao se tornar abolicionista. A revolta de Harriet aconteceu ao se casar com um homem livre e seu senhor não a liberar para ir embora com o marido, da mesma forma que sua mãe, que já tinha também direito à liberdade, mas continuava na escravidão. Em 1849, a jovem foge da fazenda e chega a Filadélfia.

Nas leis promulgadas durante o século 17 nas colônias dos EUA, as crianças nascidas de mulher escravizada eram consideradas escravas e a posse cabia ao dono da mãe, mesmo que o pai fosse um homem livre ou branco. Por causa dos seus esforços em prol da abolição, ela foi apelidada de “Moisés” e lutou contra a escravidão antes e durante a Guerra Civil Americana. Ela era membro da Igreja Episcopal Metodista Africana e contava com a ajuda divina através de visões que a ajudaram a libertar escravos. “Ela atribuiu seu senso de proteção a esses poderes sobrenaturais”, disse Dr. Arthur Jones, da Universidade de Denver, em entrevista ao 9 News em 2015. Os esforços humanitários da abolicionista resultaram ainda na fundação do Lar para Idosos Harriet Tubman ao lado da sua propriedade em Auburn, que ela adquiriu por hipoteca e mais tarde transferiu para a Igreja Metodista Episcopal Zion Africana.

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