Somos resgatados pela graça de Deus em Cristo Jesus

Eu acredito que não haja denominação evangélica mais grata pelo trabalho de missões que a Assembleia de Deus. A nossa denominação nasceu graças ao trabalho missionário dos suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren, que imigraram para os Estados Unidos – Vingren o fez para estudar Teologia – e, mais tarde, atenderam à chamada missionária ao Brasil e o resultado de sua obediência foi o surgimento da maior denominação evangélica brasileira. A Assembleia de Deus não tem a quantidade de anos que as demais denominações evangélicas que aqui já estavam bem antes, mas hoje os assembleianos contam com milhões de fiéis pentecostais que creem no batismo no Espírito Santo, falam em mistérios com Deus e com fogo ardendo em seus corações.

Jesus ainda batiza no Espírito Santo e nós ainda falamos em outras línguas desconhecidas, ainda sentimos a presença do Espírito Santo. Nós sentimos o poder do Espírito Santo em nossas vidas, de modo que não nos habituamos sem o fogo pentecostal. O culto assembleiano é diferente das demais reuniões, uma vez que não há formalidades, isto é, não há momentos intercalados para glorificar e falar em línguas desconhecidas: tudo acontece quando o Espírito Santo se manifesta na vida do crente, que desfruta de total liberdade para glorificar o nome do Senhor. 

A nossa denominação teve início no norte do Brasil e alcançou todo o território nacional. Todos nós somos resultados do trabalho de missões e temos enviado missionários para anunciar o Evangelho. Não somente a Assembleia de Deus do Belenzinho (SP), mas todas as igrejas espalhadas pelo Brasil têm enviado missionários a fim de atender aos reclames da Grande Comissão e anunciar o Evangelho pentecostal a todas as nações. Somente na América Latina, temos centenas de missionários; na Europa e Estados Unidos, existe a presença de missionários brasileiros a fim de comunicar o Evangelho de Salvação. 

Quando nos deparamos com o ministério do Senhor Jesus, vemos que este foi o Seu desejo, conforme observamos em Lucas 19.10. Quando o Filho de Deus estava na casa do publicano Zaqueu, deixou clara a Sua missão de resgatar o ser humano e levá-lo a ter comunhão novamente com o Criador, isto é, aquele relacionamento que foi perdido no Éden com o advento do pecado. O ser humano não podia mais desfrutar dessa proximidade com seu Deus.

O resgate desse relacionamento aconteceu através de Jesus Cristo, que veio ao mundo a fim de salvar os que se haviam perdido. O primeiro homem, Adão, perdeu esse relacionamento com Deus, mas Jesus, também conhecido como “último Adão” (1 Coríntios 15.45), veio para restaurar o homem do pecado e aproximá-lo de Deus. Restaurado esse relacionamento, hoje em dia, todos nós podemos conversar com nosso Deus sem marcação de agenda, pois Ele está sempre disposto a nos escutar. O Criador ouve nossas orações, pois o Seu Filho nos aproximou dEle. 

Todos nós somos homens limitados, tendenciosos a cometer pecados, até mesmo por pensamentos, contudo o apóstolo João deixou a seguinte exortação: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo” (1 João 2.1). Portanto, os nossos pecados são perdoados constantemente porque Jesus está nas mansões celeste para advogar a nossa causa através de Seu sangue derramado, e nós alcançamos o perdão do Senhor. O sangue de Cristo ainda fala muito alto, porque todos os dias e em todos os momentos temos nossos pecados perdoados. Jesus veio resgatar esse relacionamento para com o Senhor, nosso Deus.

por Pastor José Wellington Costa Junior

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